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terça-feira, 29 de outubro de 2013



Samyaze pousou ao meu lado disse:
_ Hora de escrever!
R: _ estou sem internet e estou trabalhando.
_ ... ¬¬ ..., depois vc publica... escreve ae POha...
R: _ kkkkkkkkkkkkkkkkk...
R: _ :p , justo.


Inverno mental, quando a consciência humana sairá da hibernação?

Porque os humanos fogem da vida? Anestesiam-se em paixões rasas, em prazeres simples, do simples estímulos de hormônios como qualquer animal guiado pela fome, pelos equinócios, pela plumagem do sexo oposto.Mesmo dotados da capacidade de contemplação, insistem em dopar a consciência suprema, a centelha divina.

Temem e negam o desconhecido se agarrando ou ao que os sentidos lhe permitem provar ou a tudo o que foge a razão atestada por falsos profetas. Nem tão ao norte, nem tão ao sul. A obra está entre nós para ser contemplada e somente ao compreendê-la na sua essência é possível estar com Ele. Não é o desperdício do curto tempo entre os prazeres nem o culto insano desprovido de caridade. É a formiga, a pedra, cada pássaro, o fogo, areia nos pés, olhar encharcado, sorriso paterno, vento no cabelo, saudade, ajudar os outros, as cores, folhas, música, estrelas, a dor, e tudo o que compõe esse emaranhado teatro de dimensões infinitas.

A cultura ancestral humana ensinou a mentir com simplicidade pelo medo do comum julgamento impreciso dos iguais, mas em seguida acabam agravando a impressão pela própria tentativa de esconder as ações e pensamentos. Omitir pela pretensão de manter-se admirados e dignos de pompas, mas quanto os fatos se revelam, a omissão se revela sovina. Pecar pelo receio e medo de solidão, pela insegurança, carência ou por simples ganância, mas nas entranhas do amanhã é a solidão que revela-se como lar após as erradas escolhas.

Bem ou mal, preto ou branco, muçulmano ou cristão, nada disso importa pois cultura é parte de cada grupo de pessoas, direito da vivência, expressão e impressão de cada um. Refletir sobre os erros dos nossos antepassados é obrigação imposta pela racionalidade, necessidade para o homem encarnado. Classificar sempre será importante para a preservação da identidade de cada comunidade, mas segregar sempre será um erro, limitador de troca de experiências, de crescimento. Os ritos e cultos honestos deveriam praticar a comunhão e congregar entre si, aprender os bons hábitos uns dos outros, rever e ponderar a correção de tradições inadequadas.

O diferente não é mau nem errado, para todas as equações existem inúmeras possibilidades de alcançar o mesmo resultado. A maior beleza da vida são estas possibilidades, o caminho que cada um percorre, desde que pelos caminhos da paz. Os bons merecem ajuda sempre, mas os maus precisam de ajuda sempre(Ghandi).

A lição do mundo moderno é aprender a simplificar, deixando o orgulho em prol da vida em paz e compaixão, repensando os modelos morais, renovando a ética com todo o meio. É urgente reaprender a viver, usar a ferramenta ímpar doada para contemplar e progredir em paz, com os homens e com todos os elementos viventes na Terra.

Como tudo nesta dimensão tão linda, existem prazeres para o corpo e para a alma, mas o que segue após esse labirinto de ações e emoções? Viva, ouça mais, sirva mais, preste mais e será mais para quem sabe até onde mais podemos ir. O eremita só está só aos olhos de quem não compreende o caminho que ele trilha. Esperança, amor, fé, o cosmo espera aqueles cujo coração não cabe mais neste planeta.

Samyaze.
 



segunda-feira, 21 de outubro de 2013



"Para me manter no caminho Ele me enviou anjos, depois me enviou santos, mas tamanha é minha doença que ao invés de me curarem, contaminei a todos...
E despedacei asas e depois auras tamanha a força do desespero.
Mas o Velho joga com sabedoria, aquela força cósmica que garante seus desígnios"
OOOOOOooooommmmmmmm
Como soltar um dragão ferido sem ferir-se? Não sei como ajudar a quem veio me socorrer.
Insegurança, solidão, afinidade, carinho, seja qual o conjunto de sentimentos com os quais convivo posso dizer que estou em um período complicado. Minha ansiedade em achar uma saída, em encontrar apoio, ajuda, acaba me atrapalhando. Como negar meu passado? Não quero. Como negar quem sou, no que acredito? Não vou.
Estou agindo de forma errada. Preciso curar meus ferimentos e não anestesia-los e para tanto preciso aprender a ser forte só. Preciso descobrir a saída sozinho.
Assim amanhã quando outra tempestade chegar poderei sobreviver sem chegar tão perto do desespero, tão perto do outro lado.
A todo mal mando um recado, desista, o ourobóros renasce sempre mais forte, cada vez mais puro, e quanto maior minha aura menor será a influência do mal naqueles que me cercam.
A todo o bem só tenho a agradecer e enaltecer. Obrigado e contem com minha força sempre, pois meu coração está doente.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013



Esta noite fui levado para um passeio...

Atmon* me mostrou um acontecimento, uma visita importante que está para acontecer. Me explicou que preciso ter fé, seguir firme em meu caminho e mostrar-me íntegro durante a passagem do visitante, assim como quando qualquer pessoa mortal passa os olhos do julgamento justo por nossas vidas.
Como não entendi a razão do aviso ele me levou para visitar um local de consulta, um antiquário onde eu encontraria três velhos sábios estudiosos dos antigos. As minhas garantias inconscientes.
Entrei em uma sala grande, cheia de coisas, artefatos de todos os tamanhos, riquezas empoeiradas, tomadas por teias de aranha, equecimento e abandono, percebi que tudo ali, coisas grandes e pequenas haviam perdido o significado, o valor. Foi quando encontrei dois homens de pijama de idade já avançada sentados em um velho sofá. Estavam inquietos e discutiam de quem era de direito a prioridade sobre a programação da tevê.
Mesmo sem ter a atenção indaguei sobre a visita importante, comentei educadamente que eu ali estava para saber mais sobre este evento.  Enquanto um acomodou-se despejando seu descaso sobre o assunto, o outro veio ao meu encontro e passou a procurar e remexer entre coisas pequenas postas sobre uma mesa, tomada por conchas, pedras, anéis e amuletos.
Confuso, sem encontrar o que procurava o homem, ainda remexendo duvidoso entre seus pertences, falou com descrença sobre a visita. Disse que em sua jornada também ouvira falar porém insistiu que o evento não passaria de um mito. Sugeriu que eu abandonasse a preocupação e dedicasse meu tempo a buscar meus tesouros.
Certo de que meu passeio estava incompleto continuei perambulando no local, quando encontrei uma sala organizada, menor, limpa, não parecia um antiquário, mas sim uma sala comum, sem tralhas e tesouros. Ao meu encontro veio um terceiro Senhor também de idade mais avançada, grisalho, porém jovial, com sorriso calmo e olhar atento. Enxugava o cabelo, saindo de um banho a pouco tomado. Me pediu um minuto para estender a toalha avisando-me que ao contrário dos seus irmãos, estava me aguardando.
No seu retorno trouxe livros cujas capas não pude reparar, colocou-os sobre uma mesa limpa com páginas marcadas sobre o assunto, em diversos idiomas.
Explicava olhando em meus olhos que a passagem do visitante é um evento frequente porém sazonal e que aqueles ligados a ele nem sempre conseguem vê-lo porque se perdem nos entulhos e falsas riquezas da vida. Aqueles que mantém sua fé nem sempre estão no caminho do conhecimento porque o homem na ânsia natural pelo conhecimento decidiu romper com a fé, assim como os homens de fé decidiram ignorar o conhecimento pelo hábito questionador.
Bateu a mão sobre meu ombro com um sorriso de satisfação, me tranquilizou sobre a visita, que havia muito ainda a preparar mas seu contento estava em saber que alguém serviria esta mesa. Foi me levando para fora afirmando que o que precisava ser mostrado agora estava comigo e que apesar de pouco movimentado o caminho a seguir é o mais lindo a ser trilhado.
Ao fechar a porta eu estava quase só novamente, com Atmon me aguardando para o retorno e antes de fechar os olhos ao horizonte consegui ver que o sol preparava-se para raiar, e como se eu estivesse do alto de uma montanha consegui ver o céu muito estrelado, a linha amarelada no horizonte e a cidade em penumbra mais abaixo.


*Atmon: temos diversos níveis de consciência. Samael Aum Veor, o Gnóstico, fala em sua literatura sobre o desenvolvimento do corpo átmico e sobre a prática da alquimia sexual para o acúmulo de energia para tal desenvolvimento.

_ Não tenho certeza quanto esta relação, visto que desfruto de extremamente esporádicos porém concisos passeios com esta energia suprema. O que tenho certeza é que esta energia átmica existe, é uma consciência responsável pelos dejavus, pelas chicoteadas no futuro, lampejos e avisos importantes e apesar de ser uma parte de cada, é ligada ao supremo, sabe do plano, como se eventualmente recebesse a permissão para abrir portas dimensionais, emitir avisos ao nosso Ego, preparar nosso inconsciente para eventos traumatizantes ou importantes. 
Mais um presente do Velho neste complexo mecanismo cósmico! 

PS.: Não foi a visita de um anjo, muito menos de algum mal, pois sou homem de Deus, conheço quem me guarda e recebí a dádiva de viver na Terra , conheço todo o mal que aqui me espreita.

Obrigado Átmon! 
Obrigado Senhor!

Amem a vida, vivam hoje pelo amanhã.

Oooooooooooooommmmmmmmmmmm...



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Quando o segundo sol chegar, para realizar as órbitas dos planetas...
Seja bem vinda estrela, que a tua luz aqueça... que nossas órbitas se alinhem...


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Quem me conhece um pouquinho sabe que sou homem cósmico, que não aceito a idéia de necessidade de interferência ou intermédio de padres, pastores, sacerdotes na minha relação com o criador. Tenho uma relação íntima com Ele que presenteia revelando segredos na medida em que me dedico a manter minha fé no caminho.
Neste sincretismo cósmico, sendo mais Pagão ou Hinduísta do que adepto das religiões ocidentais pelo caráter harmônico da natureza, eu aceito e admiro sempre que bons frutos se apresentem, sejam de onde vierem pois filosofia pode ser pregada de diferentes formas por diferentes religiões, o que torna o fruto bonito é a ação das pessoas após a palavra.
Nesta manhã recebi de um colega de trabalho, Evangélico, um pequeno pote de onde deveria escolher um pequeno papel dobrado entre muitos. Nele havia a mensagem:

"Filipenses, 1:6 - Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus."

Obrigado!

BOM DIA!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013