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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Saída para a Luz

O Livro de sair para a Luz, conhecido como Livro dos Mortos Egípcio, trata-se de um manual pós morte para que a pessoa saiba como agir no mundo além vida, trata-se de um conjunto de instruções para a comunhão da alma/ espírito (depende da sua concepção).

"A ideia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia." (https://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_dos_Mortos)  

Inicialmente somente os Faraós cumpriam o ritual a fim de garantir um governo justo ao povo, mas com o tempo, sacerdotes passaram a ter a mesma preocupação, posteriormente os escribas e por fim o povo.

O Livro dos Mortos mais conhecido não é de um Faraó, mas de um escriba, bom ilustrador, conhecido como Papiro de Ani, escriba da Dinastia XVIII.

O mais interessante é que as pessoas chamavam os escribas para escrever seu livro dos mortos, porque cada pessoa responde às etapas de acordo com seu contexto, respondendo às principais questões morais impostas pelos Deuses de forma individual. A partir deste mecanismo social ficava a importante ideia moral de manter uma vida decente para que durante o julgamento, pudesse garantir a paz eterna.

Uma curiosidade importante é que durante todos as dinastias Egípcias não havia separação entre religião, moral e estado, devido a este fato, sequer existia uma expressão copta (idioma nativo) para religião.

As religiões que dominam o mundo nasceram todas a partir do Egito, numa eterna busca para reproduzir, estabelecer essa relação íntima, mágica entre ética e estado, um compromisso que fazia parte da cultura egípcia, impregnada no cotidiano.

Os livros sagrados modernos, Bíblia, Torá e Alcorão foram compilados, montados para atender interesses políticos, interesse exclusivo do estado, e serve a bom grado para a alienação e manipulação de massas, mas não servem de fato para a iluminação pessoal, para a construção da ética pessoal. Qualquer texto que fale sobre atos bons, ilustram exemplos, mas não se tornam um guia porque não contém um contexto aplicável, diferente do códice egípcio.

A política ministrada por homens (a classe sacerdotal) foi exemplo de ambição e satisfação do ego, que acabou degradando a civilização, aquela ministrada pelos faraós de um modo geral visavam beneficiar o povo, única forma do faraó garantir o sucesso de sua jornada em direção à luz.

Akenatom tentou tratar dessa doença de castas e acabou pagando com sua vida. Nós, descendentes do mundo moderno, pagamos com nossas vidas esse mecanismo injusto estabelecido pelo alto clero, nossa vil classe política atual, descompromissada com o povo.

Sugestão: que tal passar a pensar com seu próprio modelo do que é certo? Se livrar de conceitos dos outros, buscar de fato o sentido no embasamento moral.
O questionamento chave é: _ O que oferece para os outros serve para ti?
Que tal conhecermos, investigarmos sobre as origens de tudo o que nos interessa de verdade? O estudo é uma ferramenta que juntamente com uma mente sadia, pode transformar nossas vidas.
Proponho a leitura do Livro de Sair para a Luz, entender as etapas e escrever o próprio, com hinos católicos, judeus, muçulmanos, mas comprometidos cada qual com seu crescimento ético, acompanhando os princípios da ética do auge da dinastia egípcia.

Vou lá começar o meu... luz...


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