Translate

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O pequeno Príncipe - critica



    Tenho o hábito de assistir empolgado todo tipo de filme, terror, ficção, aventura, drama, desenhos, tendo por exceção os musicais, apesar de alguns terem marcado minha vida, como The Wall e Hair.
Este título sempre me chamou a atenção pelo fato de nunca ter lido a obra e também porque assistia com meu filho Felipe episódios do seriado(desenho) infantil com este título, de extrema delicadeza e mensagens de muito bom gosto.
   
    Por algum bom motivo aleatório não fui assistir o filme no cinema. Para minha sorte. A obra é fantástica. O filme é suave, bonito, com um roteiro linear, misturando formatos de uma modo tão suave que a magia da imaginação se vê representada entre os versos e desafios propostos no roteiro. O filme nos coloca dentro de um livro com uma suavidade cativante.
   
    Minha sorte porque na minha infância tive um avô, Alberico, que propôs muitas aventuras como pescarias, montar a cavalo, dirigir sua Rural verde batizada de Perereca, aulas de tiro, meu primeiro cachorro, as tardes no seus galpões de ferramentas e quinquilharias procurando tesouros, montando armaduras ao estilo MAD MAX, ou construido armas, carrinhos, por horas me deparando com perigos, aranhas, ratos, cobras, morcegos,  entre tantas outras alegrias que me tornaram um homem feliz e resiliente. Hoje entendo porque fui tratado de forma diferente, a escolha se deu pelo momento, pelo que ele precisava, precisava ser diferente, com alguém que não pudesse julgá-lo pelos erros do passado, alguém que o julgasse pelo que ele precisava, queria ser naquele momento. Vô, te amo pra sempre, e sempre estará aqui comigo! Meu super-herói, meu protetor, meu melhor amigo, parceiro, sem comparações!
   
    No filme é possível ver muito mais do que nosso mentor de aventuras, a mensagem mais importante é repetida, de como a sociedade nos debilita, do quanto nos boicotamos e deixamos de viver, do quanto é importante envelhecer sem matar a criança que nasceu em nós, manter os sonhos, a fé, a tolerância, a amizade e a alegria.
    Um filme lindo, emocionante, carregado de valores necessários para a humanidade consumista, mas, que não pretendo assistir acompanhado, não vou pagar este mico.

Pode dizer, CHORÃO!!!!! kkkkkk



terça-feira, 17 de novembro de 2015

Racismo é para os fracos...



Sim, me orgulho muito de ser branco, assim como me orgulharia se fosse negro, se fosse amarelo... na verdade não importa a minha cor...
Sim, me orgulho muito de ser gaúcho, assim como me orgulharia se fosse paulista, baiano ou cearense... na verdade não importa onde nasci...
Todo esse orgulho é profundo e verdadeiro mas não tem raiz geográfica ou genética, mas da formação ética, da lições dadas pelos meus ancestrais que constituíram a solidez da minha moral, vem de quem me tornei, do quanto estou satisfeito e feliz comigo mesmo com minha fé e valores, portanto não importa a opinião de quem não me conhece ou apenas pensa que conhece, não importa se te incomoda o fato de que moro num estado diferente daquele que nasci, não importa porque sou feliz e se você não consegue, não é problema meu... Quero a minha volta pessoas assim, que somem pelo seu caráter, pelos seus valores pois para mim nada importa onde você nasceu ou qual a cor da tua pele, olhos, cabelos...

O convívio diário com uma sociedade infestada por racistas me ensinou muito sobre essa doença social. É uma doença que se manifesta mais forte quando faltam valores, falta civilidade. O racismo se manifesta quase sempre de forma covarde. Covardes se escondem em piadas, brincadeiras pejorativas, em grupo porque lhes falta convicção, porque a insegurança dá a dica de que está errado, falta de consistência nos motivos porque não se sustentam, em fim, toda manifestação discriminatória é a prova da simples fraqueza de caráter... racismo é coisa para os fracos, os pequenos...

Pra vocês traumatizados, mal criados, mimados ou mal resolvidos, racistas, separatistas, recomendo muita leitura, conhecimento antropológico, e longas consultas com terapeutas caros, pois afinal de contas, não há cidade, estado ou nação em que eu me sinta mal comigo mesmo pois já saí da puberdade há algum tempo...

Precisamos combater a intolerância racial e cultural... O mundo precisa de pessoas melhores.