Translate

terça-feira, 30 de julho de 2013

Sim, estou atrasado, mas vale o post...

Semana passada ocorreu uma passeata em Ilhéus guiada pela frase " FIM DOS PARDAIS EM ILHÉUS".
A passeata não tratava de algum movimento contra os pequenos e indefesos pássaros, mas contra os mecanismos detectores de infração de trânsito.
Ora, uma infração, por si só é passível de punição. O Contran, Conselho Nacional de Trânsito determina quais atos em via pública são passíveis de punição, isso em todo o território nacional, e salvo Alice, a separatista, tenha emancipado Ilhéus para o País das Maravilhas, a mesma lei se aplica aqui também.

O movimento foi mal organizado já que o carro de som que puxava a balbúrdia chamava versos contra o atual prefeito. Pois bem, os processos em tramitação e/ou condenações por Improbidade só reforçam que o protesto ocorreu também em tempo tardio, já que mesmo com estes processos, o povo escolheu reeleger este prefeito. A passeata para fomentar um caráter sóbrio e moral deveria então focar na índole do administrador da cidade e pedir veementemente ações do judiciário apelando também para aconsci~encia política do povo.

Mas tamanha é a hipocrisia que os reclamantes queriam apenas é que seus "crimes" contra o bem estar social fossem abonados como compensação pela impunidade do dito prefeito.

Senhores, honrem suas calças, sejam homens na conotação moral da palavra, lutem pelo que é certo, seja no quintal do vizinho ou no seu. Só há como consertarmos a sociedade começando em casa. A falta de caráter de outro não serve para justificar a sua. Deixe isso pra quem não presta.

Ao povo deixo uma súplica, prestem mais atenção no que está sendo dito por trás das mensagens gritadas nos carros de som e julguem por sim próprios, libertem-se, não sejam marionetes.
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Essa música é uma das melhores que já escutei em minha vida, a letra já encaixou, passou, mas é linda, forte, tem poder, os vocais inflamados harmonizam com o bumbo e a guitarra suja, orquestral. Tanto poder e harmonia me remete à batalha de Samyasa. Como sempre...kkkkk
Aproveitem o som, é 10...
My Heart
I am finding out that maybe I was wrong
That I've fallen down and I can't do this alone

Stay with me, this is what I need, please?

Sing us a song and we'll sing it back to you
We could sing our own but what would it be without you?

I am nothing now and it's been so long
Since I've heard a sound, the sound of my only hope

This time I will be listening.

Sing us a song and we'll sing it back to you
We could sing our own but what would it be without you?

This heart, it beats, beats for only you
This heart, it beats, beats for only you

This heart, it beats, beats for only you
My heart is yours

This heart, it beats, beats for only you
My heart is yours
(My heart, it beats for you)

This heart, it beats, beats for only you
My heart, my heart is your heart
(It beats, beats for only you. My heart is yours)
This heart, it beats, beats for only you
My heart, my heart is yours
(Please don't go now, Please don't fade away)
My heart is yours
(Please don't go now, Please don't fade away)
My heart is yours
My heart is yours
(Please don't go now, Please don't fade away)
My heart is yours
My heart is...



Show, música pefeita, letra oportuna... e qual não é no coração de quem tem alma? ^^ ´... sentí-la é questão de uma conjunção cósmica entre hora, lugar e pessoa certa... viva a vida, sinta a música, transforme sua energia... v . i . v . a .

Turn Off The Light / Apague a Luz

Está ficando tão sozinho nesta cama
Não sei se eu deveria lamber minhas feridas
Ou ao invés disso sentir pena de mim
E há uma dor dentro de minha cabeça
Está me dizendo que eu estou melhor sozinha
Mas depois de meia-noite, a manhã virá
E de dia veremos se você conseguirá algo

Dizem que aquela menina que você conhece é muito durona, durona, durona
Bem, isso é até eu desligar a luz, desligar a luz
Dizem que aquela menina que você conhece é muito ríspida, ríspida, ríspida
Bem, isso é até eu desligar a luz, desligar a luz
E eu digo siga-me,siga-me pra baixo, baixo, baixo
Até você ver todos os meus sonhos
Nem tudo nesse mundo mágico
É exatamente o que parece

Eu olhei através do outro dia
Porque acho que estou bem e pronta para uma mudança
Eu vivo minha vida pela lua
Se ela está alta eu jogo baixo, se está boa para colheita eu jogo lentamente
E se for cheia, então, eu vou
Mas depois de meia-noite, a manhã virá
E de dia veremos se você conseguirá algo

Dizem que aquela menina que você conhece é muito durona, durona, durona
Bem, isso é até eu desligar a luz, desligar a luz
Dizem que aquela menina que você conhece é muito ríspida, ríspida, ríspida
Bem, isso é até eu desligar a luz, desligar a luz
E eu digo siga-me,siga-me pra baixo, baixo, baixo
Até você ver todos os meus sonhos
Nem tudo nesse mundo mágico
É exatamente o que parece

Estou procurando por coisas que não consigo ver
Por que você não, você não vem e fica comigo?
Eu finjo ser legal comigo, quero acreditar
Que consigo fazer isso sozinha sem expor meu coração
Estou correndo, estou correndo, alcance-me, vida
Onde está o amor que eu estou procurando?
Está tudo em mim, você não consegue ver, eu vejo
Por que você não consegue ver que está tudo em mim?

Oh, onde está a sua lógica?
Apague a luz, apague a luz
De quem você precisa?
Apague a luz, apague a luz
E eu digo siga-me, siga-me até embaixo, embaixo, embaixo
Até você ver todos os meus sonhos
Nem tudo nesse mundo mágico
É exatamente o que parece

E eu digo siga-me, siga-me até embaixo, embaixo, embaixo
Apague a luz, apague a luz
E eu digo siga-me, siga-me até embaixo, embaixo, embaixo
Apague a luz, apague a luz
Até você ver todos os meus sonhos
E eu digo siga-me, siga-me até embaixo, embaixo, embaixo
Até você ver todos os meus sonhos, todos os meus sonhos

Onde está a sua lógica?
De quem você precisa?
Onde pode se virar?

Nelly (http://letras.mus.br/nelly-furtado/63685/traducao.html) 


terça-feira, 16 de julho de 2013

Em um certo inverno de noite fria durante um sono de incertezas o castelo que parecia sólido desabou, das bases e alicerces pouca coisa ficou de pé.
Todos que estavam nele sofreram graves ferimentos. Mesmo vestidos nas forjas de São Jorge, conjurados com a mais poderosa magia de Salomão não puderam escapar das enfermidades. Não faltou fé, nem magia, a ferida foi proferida no único lugar desprotegido não foi causado por inimigo nem por ambição desconhecida. Com todo o cuidado uma pessoa foi escolhida como a única guardiã do alicerce do castelo, também munida dos artefatos, mas jamais, jamais poderiam imaginar que temendo o frio e as longas noites de inverno entregaria o tesouro da fortaleza em troca de um momento aquecido, um afago do ego. E pra surpresa dos demais a fortaleza partiu-se em milhões de pedaços.
Mas a fé não faltou a todos, foi corrompida, profanada, mas a magia, os instintos se transformaram, a energia agora precisava se adequar para reerguer cada pedaço destruído. A chama dos eternos não se apaga, muda de cor, se adapta à cada nova necessidade. Naquele lugar onde residiam as rotinas de inverno agora fazia-se necessárias as lágrimas e muito suor para reconstruir alguma proteção.
Aos poucos o universo se encarregou-se de desembaraçar os poros, a música, a mística, os arrepios, as esferas de energia aos poucos voltaram a se mover, diferentes, com novos movimentos, em uma nova sintonia, uma nova frequência.
Com o novo trabalho imposto e disposto era hora de agradecer aos Anjos e todos os amigos etéreos que travam a batalhas épicas para manter os demônios agora alimentados longe das ruínas, até reerguer a torre.
O tesouro que estava enterrado foi exposto, entregue, dilacerado. A chave que abre as portas do paraíso também abre a porta do inferno. Esta lição foi embriagada, e a razão, seduzida.
A lição foi dada, confiar em tudo o que não vemos, no instinto mais puro, pois enquanto a visão nos seduz, a razão nos ilude. Enquanto o amor mantém a vida,  sua perda instiga a morte. O ódio, a decepção, a vingança, a insegurança, a cólera, e todos os demônios foram alimentados, mas é preciso ter fé na legião que guarda estas ruínas, que sejamos fortes como o juramento do justo. Não somos um nem dois, somos duzentos em eterno retorno destinados a semear, chorar, sorrir e viver.
Na Origem, Samyaza pagou pelo seu amor, foi julgado e condenado a sofrer pela eternidade, se esta é nossa sina, que assim seja. A vida é nosso presente, e por esta maldição de envelhecer, perder, morrer e voltar sem lembranças que trocamos nossa divindade. Aos românticos cabe o mundo terreno aos demais tudo mais.