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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

 


Jesus nas eleições 2022

Quando Jesus chegou ao Templo de Jerusalém, fez um chicote de cordas e expulsou vendedores e cambistas, afugentou bois, ovelhas e pombas, derrubou mesas e moedas.
JOÃO 2,13-25:
“Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!”
Moral da história: se o que pretende é negociar, não associe isso ao ensinamentos de Jesus.
Independente da sua fé, não deveria negociá-la como moeda.
A fé é um impulso legítimo que diz respeito a você mesmo, seu autoconhecimento, sua esperança, sua relação com a criação e com o inexplicável, inalcançável.
Não há mediador legítimo a ser pago, como dízimos, nem apólice de garantia que possa ser comprada, como perdões, muito menos milagres à venda como feijões, água e toalhas de cura, para todas estas ofertas, Jesus está lá derrubando as moedas e expondo os estelionatários e charlatões.
Só os canalhas vendem fé, não há relação alguma com Jesus, Maomé ou qualquer representante de fé.
Assim como o melhor lugar para o jogador de futebol é onde ele pode ter um bom desempenho, ou seja, em campo, o melhor lugar para a religião, são os seus respectivos templos oferecendo caridade e alento aos desesperados.
A política precisa transcender esta ou àquela religião, precisa mediar um interesse comum à todos, assim como dos demais assuntos e temas, precisa agregar as diferenças ao invés de acirrar disputas ideológicas.
A cura da sociedade não depende de Jesus, depende de você.
O Reino está aqui, mas são suas ações que permitem vê-lo, senti-lo, viver nele, ou não.
Não vote em quem transforma a política em um templo de negociatas, política, religião e futebol não se misturam, mesmo que muitos insistam, Jesus sempre estará lá derrubando as mesas destes canalhas.