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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

The Corrs is back!

Muito feliz...

Comemoremos o retorno da banda The Corrs, o novo disco não representa apenas o retorno de uma das melhores bandas de Indie Rock Irlandês, mas a continuidade de um trabalho melódico, harmônico, poético, recheado de ritmos folclóricos e arranjos líricos, marca registrada dos primeiros trabalhos da banda.

Em algumas faixas é possível perceber o cruzamento do Indie Irlandês com o pop, influência do período de Andea Corr fez um trabalho solo com Nellee Hooper, que também produziu Gwen Stefani e Madonna.

Laços familiares e a velha poesia sempre continuarão em alta.


Obrigado The Corrs, estávamos com saudade.


terça-feira, 31 de outubro de 2017

No mesmo Tom

Música, letra e execução de primeira...
A letra, neste momento se tornou especial...

NO MESMO TOM - Tuca Oliveira

Se você quer saber se tem alguém
Que goste mais de você do que eu, não tem
Mas se acaso encontrar, por mais que pareça

Não será maior que nós e o nosso amor
Se até o universo conspirou pra ser nesse tom
Sinto que existe algo bom em mim

Se você vem e me contempla com teus gestos
Me faz bem te apreciar
Nessa hora nem me importa o azul
Do mar de manhã no leblon
Eu tenho a cidade aos meus pés

E, além do mais, não é que tem
Mesmo tanta coisa em comum em nós
As canções do tom
A marca da manteiga pra passar no pão

Ah, e que o dia amanheça, venha a luz da manhã
E o sol bronzeie os nossos corpos
Eu quero a paz do teu abraço

Que seja sereno
Um doce novembro
E não tenha, o ciúme
A dose de um veneno

Tenhas paciência
É, o mundo às vezes pesa
Que sejam, pra sempre
As flores do começoSe você quer saber se tem alguém
Que goste mais de você do que eu, não tem
Mas se acaso encontrar, por mais que pareça

Não será maior que nós e o nosso amor
Se até o universo conspirou pra ser nesse tom
Sinto que existe algo bom em mim

Se você vem e me contempla com teus gestos
Me faz bem te apreciar
Nessa hora nem me importa o azul
Do mar de manhã no leblon
Eu tenho a cidade aos meus pés

E, além do mais, não é que tem
Mesmo tanta coisa em comum em nós
As canções do tom
A marca da manteiga pra passar no pão

Ah, e que o dia amanheça, venha a luz da manhã
E o sol bronzeie os nossos corpos
Eu quero a paz do teu abraço

Que seja sereno
Um doce novembro
E não tenha, o ciúme
A dose de um veneno

Tenhas paciência
É, o mundo às vezes pesa
Que sejam, pra sempre
As flores do começo

Ouçam aqui:
https://www.vagalume.com.br/tuca-oliveira/no-mesmo-tom.html


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Doença é a hipocrisia


Doença é a hipocrisia que sai pelas janelas do Congresso Nacional!

O preconceito é o maior sintoma da fraqueza, da inconsistência e da burrice.

Como pai responsável que procuro ser, procuro ensinar para meu filho como é importante aprender a se posicionar, sustentar o correto, não porque é confortável, mas porque é o correto, assumir a responsabilidade dos próprios atos e ter coragem de defender as próprias convicções, desde que sejam nobres, mas acima de tudo, respeitar as diferenças e comemorar a diversidade.

O amor sempre será correto, e o ódio, sempre será errado.
Podemos amar de muitas maneiras, só disserta o contrário quem é realmente doente a ponto de não entender o que é amar.
É um sentimento multiforme, inevitável, visceral, saudável, o real sentido da vida.
Amo meu filho acima de tudo, amo minha mãe, apesar de tudo amo meus irmãos, amo alguns amigos, também amo dias de sol, amo o mar, amo animais, a natureza e todo tipo de amor dá sentido à vida. Existem muitas formas de amar e não necessariamente envolvem sexo, este sim, é um ato privado. No meu entendimento todo desejo consentido que proporciona satisfação é válido.
Não é da minha conta a opção sexual das pessoas porque apesar de heterossexual convicto naquela lista de amigos que amo, tem homens e mulheres fantásticos, pessoas da melhor qualidade moral, generosas, carinhosas, respeitosas, atenciosas, merecedoras do meu amor e por acaso, homossexuais, o que não me importa, afinal não é mesmo da minha conta.  

Então, por favor, enfiem a merda do preconceito no lixo, esse é o lugar dele.

Não nego que algumas coisas me constrangem, mas jamais farei das minhas limitações uma arma para atacar aquilo que não é parte de mim.



Pra embalar a reflexão contra a nova onda de homofobia, vai uma dica de um blues nacional, linda composição, excelente banda, execução brilhante, nota 10!Artista: Johnny Hooker (participação de Liniker)
Música: Flutua
Link: https://www.vagalume.com.br/johnny-hooker/flutua.html

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

tão poucos, tão raros, tão claros

Paro sempre para lembrar e agradecer aos amigos, tão poucos, tão raros, tão claros, caros, essenciais,
Imergem com sorrisos no mar da minha eterna e voluntária reclusão, abrindo janelas, convidando pássaros e anjos a debruçarem suas graças e cores no meu ar,
E me arrepio com os presentes, com os horizontes, olhares, estórias, tesouros partilhados sem apego,
A linha tênue entre humanidade e qualquer outra coisa que se assemelhe apenas em forma.
Agradeço a família que tive a imensa sorte de herdar, à família que fui encontrando a cada esquina e àquela família que insiste em dar valor pra esse turbilhão que reside em mim.
Obrigado pelo carinho insistente, pelos cuidados permanentes e olhares radiantes que despertam essa vontade absurda de viver e ser mais humano a cada segundo.

Hoje a trilha vem por indicação de Felipe Barros, um querido irmão... música colérica, melódica, forte e delicada, que, é claro, fala de perdas, de amor, excepcional...
Artista: Laura Pergolizzi Música: Lost on you


Lost on You
When you get older, plainer, saner
When you remember all the danger we came from
Burning like embers, falling, tender
Long before the days of no surrender
Years ago
And well you know

Smoke them if you got them
'Cause it's going down
All I ever wanted was you
I'll never get to heaven
'Cause I don't know how
Let's raise a glass or two

(Chorus)
To all the things I lost on you
Oh oh
Tell me are they lost on you?
Oh oh
Just that you could cut me loose
Oh oh
After everything I've lost on you
Is that lost on you?
Oh oh
Is that lost on you?
Oh oh
Baby is that lost on you?
Is that lost on you?

Wishing I could see them back in nations
Understand the toil of expectations in your mind
Hold me like you never lost your patience
Tell me that you love me more than hate me all the time
And you're still mine

So smoke 'em if you've got 'em
'Cause it's going down
All I ever wanted was you
Let's take a drink of ever lisk
And turn around
Let's raise a glass or two
(Chorus) 

Perdida em você
Quando você envelhecer, mais clara, mais sã
Quando você se lembrar todo o perigo de que viemos
Queima como brasas, caindo, tenro
Muito antes dos dias de nenhuma rendição
Anos atrás
E você sabe bem

Fume-os se você os entende
Porque está desmoronando
Tudo que eu queria era você
Eu não vou para o paraíso
Porque eu não sei como chegar lá
Vamos levantar um copo ou dois

(Chorus)

Para todas as coisas que eu perdi em você
Oh oh
Diga-me, eles se perderam em você?
Oh oh
Só para que você me soltasse
Oh oh
Depois de tudo o que eu perdi em você
Aquilo está perdido em você?
Oh oh
Aquilo está perdido em você?
Oh oh
Baby, aquilo está perdido em você?
Aquilo está perdido em você?

Desejando que eu pudesse vê-los de volta nas nações

Entenda a fadiga das expectativas em sua mente
Segure-me como se você nunca perdeu sua paciência
Diga-me que você me ama mais do que me odeia o tempo todo
E você ainda é minha

Fume-os se você os entende

Porque está desmoronando
Tudo que eu queria era você
Vamos tomar um drink
E nos virar

Vamos levantar um copo ou dois

terça-feira, 25 de julho de 2017

Síndrome de Jesus

Também já fui contagiado pela síndrome a muito tempo atrás, não de uma forma tão agressiva, nem com uma base tão ortodoxa, mas foi o suficiente para entender melhor esta doença social cada dia mais recorrente.
Espero poder contribuir tanto no entendimento do problema quanto para a reflexão das pessoas com esta síndrome. 

Síndrome de Jesus
A dinâmica do mundo moderno imprime um ritmo frenético, irrefreável que obriga os jovens a tomar decisões para suas vidas cada vez mais cedo. Somos obrigados a tomar decisões que definem nossos destinos sem ao menos ter condições fisiológica para tanto. A economia passou a impor o ritmo do nosso desenvolvimento pessoal e social sem se importar com as consequências, afinal, somos parte de uma engrenagem faminta e insaciável que devora vidas para benefício de poucos.
Mas vamos falar de um problema específico, cada dia mais comum entre jovens que rejeitam serem colocados neste contexto, a Síndrome de Jesus.

A principal característica deste fenômeno que chamo de Síndrome de Jesus é a pessoa acreditar ser uma encarnação de Jesus, negar suas obrigações familiares e sociais em geral, atribuir qualquer fenômeno físico, químico ou psicológico à uma forma totalmente subjetiva de comunicação de Deus moldada sempre de acordo com a vontade e conveniência da pessoa acometida por esta síndrome.

É comum desde que hominídeos se organizaram em grupos, atribuir a divindades quaisquer eventos que nossa “ciência” é incapaz de explicar. O próprio fogo, o trovão, o mar, já foram deuses, ou tiveram divindades vinculados a sua regência. Atualmente a miscelânea além de numerosa ainda sincretiza, ou seja, mistura religiões e crenças antes concorrentes sem consequência, sem necessidade de entendimento sequer dos preceitos de cada uma delas, fé sem responsabilidade com o credo, mas apenas com a única e particular necessidade de estancar a ansiedade do inexplicável.

A ciência por sua vez é complicada, restrita a pessoas que dispõe de mais do que curiosidade, mas de saúde financeira e social com disponibilidade para dedicar tempo a desvendar mistérios da matemática, da física, etc. Muito mais fácil, e por isso muito difundido na população é entregar para a Fé o “inexplicável”, atribuir tudo à um Deus.

A Bíblia, da forma como foi montada e divulgada cria uma ilusão aceita pelas massas de que Deus, o criador de tudo o que existe no universo, conhecido e desconhecido, não apenas escolheu o ser humano para transcrever sua vontade personalizada, como cria diversos outros mecanismos de comunicação para garantir que saibamos da sua vontade. A vontade divina descrita em escrituras nada mais é do que um códice de conduta moral. A depender da religião, estas regras variam, mas sempre dizem respeito ao pensamento, ou comportamento, alvos da Filosofia. Para a Filosofia o ato de discutir os melhores mecanismos morais para alcançar a saúde de uma sociedade independe do inexplicável, se resolve de acordo com o contexto dos homens é discutida por homens para o interesse destes, sem intervenção mística.

Conforme a narrativa cristã, antes do Imperador Constantino, de Roma, não existia a influência direta de Deus na sociedade afinal existiam como ainda existem diversas outras divindades mais antigas as quais se atribuem a criação.  É como se todos os milênios anteriores da história da humanidade, o criador Cristão havia nos deixado à nossa sorte para retomar suas ações pós criação somente no apogeu Romano enviando então Jesus.

A Síndrome de Jesus é o resultado desta equação. A cultura de atribuir tudo o que não entendemos a uma entidade criacionista reduz nossa ansiedade, mas em contrapartida personaliza um Deus para atender nossas expectativas, que na mente de cada um, se comunica de muitas formas, através de sinais, sonhos e em alguns casos de vozes, visões e personificações. Assim as pessoas de classes sociais menos privilegiadas sofrem para se enquadrar num modelo de sociedade extorsiva, que imprime uma necessidade urgente de aprender a conviver com todas as limitações impostas pelo sistema, que gera mais angústia, incerteza e medo.
A escolha inconsciente neste cenário acaba sendo a fuga mais óbvia da realidade, a negação do contexto, afinal, ele realmente está falhando como modelo de desenvolvimento social. Porém a falta de maturidade moral que também é outro sintoma deste modelo acaba impelindo ainda mais pessoas a se agarrar em soluções místicas, por serem as únicas palpáveis, disponíveis para controlar tamanha angústia provocada pela máquina.

Esta síndrome consiste em nos sentirmos como Jesus, e gradualmente acreditarmos que somos a reencarnação dele, somos o melhor que podemos enxergar na sociedade. O Cristianismo, que acredita na epopeia do próprio filho encarnado de uma entidade criadora do universo, não aprova o conceito de reencarnação, ou seja, processo onde ocorre uma espécie de transmigração de uma energia pessoal também chamada de espírito ou alma, a depender da fé espírita em questão. Como o Brasil é um país laico, o problema acima se resolve por si só apoiado por teorias de que este filho do criador teria tantas formas e vidas quanto queiramos. Por definição não existe limitação para fé. O fim da angústia reside na crença de que havendo fé, tudo se resolve em minha cabeça.

Mas a questão é se ater ao seu papel na sociedade.
Caso Jesus esteja lendo este texto, preciso fazer algumas perguntas.
O que tem feito dos teus dias? Tem ajudado teus pais e amigos ou tem gerado preocupação, tomado o tempo deles com questões improdutivas?
Tem dado muitos exemplos de conduta ou apenas dissertado sobre o que os outros devem fazer de suas vidas?
Tem sido produtivo para a sociedade que habita ou espera mesmo escrever finalmente de próprio punha uma espécie de Bíblia? Se sim, já começou a escrevê-la? Porque isso se resume no sentido da vida, produzir, ser produtivo para nossa comunidade.
Quando damos exemplos, mostramos a quem quer ver o que é possível e como é possível fazer, mostramos metas tangíveis que certamente podem ser superadas.
Quando dizemos uma coisa e fazemos outra, estamos tomados de hipocrisia.

Precisamos sim ser melhores, mas enquadrados no modelo social para ter estabilidade mental e financeira, podemos sim dar exemplos, mas não dizer aos outros quais seguir. O Jesus cristão não pediu que alguém escrevesse sua história, transmitiu ideias, demonstrou como agir.


Podemos encarar todas as dificuldades da vida negando as coisas erradas impostas pelo sistema ou se adequar ao sistema, crescer dentro dele a ponto de modifica-lo para gerações futuras. O que Jesus faria?


Música (para refletir):

Pastor João E A Igreja Invisível


Eu não sei se o céu ou o inferno
Qual dos dois você vai ter que encarar
E foi pra não lhe deixar no horror
Que eu vim para lhe acalmar
Se o pecado anda sempre ao seu lado
Se o demônio vive a lhe tentar
Chegou a luz no fim do seu túnel, minha filha
O meu cajado vai lhe purificar

Pois eu transformo água em vinho,
Chão em céu, pau em pedra, cuspe em mel
Pra mim não existe impossível
Pastor João e a igreja invisível 2x

Pois eu transformo agua em vinho,
Chão em céu, pau em pedra, cuspe em mel
Pra mim não existe impossível
Pastor João e a igreja invisível 2x

Para os pobres e desesperados
E todas as almas sem lar
Vendo barato a minha nova agua benta
Três prestações, qualquer um pode pagar
O sucesso da minha existencia
Esta ligado ao exercicio da fé
Pois se ela remove montanhas
Também traz grana e um monte de mulher.

Pois eu transformo água em vinho,
Chão em céu, pau em pedra, cuspe em mel
Pra mim não existe impossível
Pastor João e a igreja invisível 2x

terça-feira, 6 de junho de 2017

O Distrato do Açaí

Me sinto sufocado pela cultura popular.
A malandragem deixou de ser desonrosa para virar hábito.
O descaso das pessoas em cumprir acordos, virou escada financeira, prática econômica.
A derrota moral do povo me enoja. É uma doença institucionalizada que não afeta apenas as classes baixas, mas todas as camadas da sociedade incluindo senadores e presidenciáveis.

Mas vou me ater ao problema que motivou este post.
Na ocasião da cobrança de valores relativos ao distrato de uma sociedade prematura fui acusado pejorativamente de querer ser perfeito, quando de fato fiz questão apenas de honestidade.
Fiz questão de reciprocidade financeira, simples. Meus pagamentos de equipamentos e insumos sempre feitos em dia, sem questionar apresentação de Notas Fiscais e maiores explicações, sem questionar a apresentação de valores, sem cogitar hiper faturamentos, uso indevido ou desvio de valores sem acusar ninguém de falta de honestidade. Mas tudo se inverteu quando migrei de pagador a credor.
Meses após o distrato da sociedade e toda a estratégia de ressarcimento estabelecida absolutamente nenhuma ação foi feita, mas diversas foram as acusações de cobrar valores além do direito, invertendo totalmente a situação já que nunca fui devedor. A base desta afirmação se deu porque passaram a alegar que os valores apresentados por mim na planilha eram maiores do que os pagos de fato. Porém, de fato os valores apresentados ainda na sociedade vigente foram divididos e pagos em dia, portanto sugerir que estes valores seriam outros é o mesmo que admitir que foram hiper faturados na ocasião. A fuga da honestidade ficou clara quando cobranças indevidas foram levianamente associadas. Inclusive aluguel de sala, posterior a minha saída oficial da sociedade foi cobrado, bem como serviço de internet pago com 30 dias de antecedência e manifestado com outros 30 dias de antecedência do direito de usufruto, o fim do meu interesse no serviço, prestado pela mesma pessoa.    LASTIMÁVEL. 

Vale destacar que mesmo não tendo acesso ao dinheiro da nossa empresa, função esta ironicamente do(a) devedor(a), a única pessoas da sociedade que fez questão de registrar todos os custos, entradas e saídas, etc, fui eu. A informação em forma de planilha foi atualizada durante todo o período de vigência da sociedade sempre que havia algum investimento, compra de materiais ou venda, e enviada voluntariamente para todos os demais 3 sócios via grupo de "Whatsapp" com a única finalidade de transparência e divisão honesta de custos e lucro.

Ser honesto é honrar com compromissos,
não tem relação com utopia de perfeição,
é simples, vc faz um acordo,
que só poderá ser desfeito ou modificado se de comum acordo,
caso não haja acordo, você precisa cumpri-lo.
Você pode firmar novos acordos com outra pessoa
até para poder honrar com os anteriores.
Que idiota faria um novo acordo com quem não cumpre seus compromissos?

Se me deve R$ 1,00, e estabeleceu que até dia 5 me pagaria este valor, porém por alguma desventura não conseguiu poupar ou conquistar, peça emprestado para outra pessoa e pague sua dívida, assim não leva a fama de caloteiro e ganha mais tempo para conquistar o valor. Imprevistos acontecem na vida de todos, mas é fácil resolvê-los quando existe vontade.

Cumpra seus acordos, aprenda a dar valor a sua palavra.

Falar alto ou repetir inúmeras vezes que é pessoa honesta não tem efeito se tuas ações não condizem com o discurso.
Procurar criar situações de conflito, ofensas, etc não apaga dívidas, não justifica o calote, apenas mostra o nível de carência moral e despreparo social.


Você é o que você faz, não quem diz ser.


OBS: nada de imagens ou música neste post. É importante refletir de como nos habituamos em pequenas ações a não honrar compromissos.


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Nota de diário 4.1


Aqui estou eu como sempre misturando poesia, crítica social com meus dilemas pessoais. Esse shake de formatos que na verdade traduzem o que sou: humano.


Nota de diário abril de 2014.

Seis meses atrás levava uma vida como queria, dentro do contexto
Trabalho, pós graduação,
Apaixonado pela namorada e enteada, me sentindo numa família.
Serviços de duas sociedades, elaborando uma terceira, correria,
Trabalhando em horário de almoço, à noite, sábados e domingos...
Cheio de planos, realizando vários deles,
Mal tinha tempo pra dormir, comer,
Fins de semana cheios de compromissos, datas, horários e escolhas...
Mas logo que o ano terminou tudo mudou.
A pós acabou,
O namoro terminou e com ele uma das sociedades e o terceiro projeto,
Depois a segunda sociedade.
Tentei construir um mundo a minha volta, com muito suor e sacrifício...
Esse sempre fui eu... olhar em frente e fazer as coisas acontecerem.
Paguei o preço que escolhi porque não me regulo pelo medo de perder, e perdi, muito, em uns projetos, muito mais do que em outros.

Passado o período de reclusão e sofrimento
agora vivo outro momento, oposto.
Sem compromissos, fins de semana livres.
Uma espécie de inverno produtivo.
Incertezas maiores, porém sem o brilho da preocupação,
Impera um certo descaso com tudo o que fui até aqui, 
Saco cheio de carregar o mundo, pausa.

Estava desabituado a isso.
Ainda estranho, mas já começo a desfrutar da improdutividade temporal sem culpa.
Viajar, gastar horas assistindo filmes, seriados, jogos, etc.
Não demora surge algum desafio, complexo, inatingível, e adivinha quem vai se jogar lá...

Hoje aconteceu um diálogo interessante.
Insisti em saber da saúde de Cristiane, com quem tive a melhor experiência de minha vida, nosso filho Felipe. A ex-mulher da minha vida tem problemas no esôfago e na atual crise acabou a levando ao hospital.
Na conversa consegui colocar muitos sentimentos e impressões pra fora, o sentimento sempre está e sempre estará presente quando conversamos, mas desta vez, o ego interferiu pouco na exposição dos pensamentos.

Bons pensamentos, boas sensações. Foi ótimo ajudar ambos. Não exatamente se ajudei como gostaria, afinal Cris não se expõe, mas espero de coração que sim.


Música: Star
Versão: Break of Reality
Link: https://www.youtube.com/watch?v=3MHkxpEG6Cc


OBS: Em 2017, descobri Lolo e Break of Reality... Viciado nessa galera...




quinta-feira, 13 de abril de 2017

Déficit moral

Neste eterno momento de crise da ética política por nós (o povo) semeada e bem nutrida, gostaria de sugerir uma reflexão sobre o texto abaixo, segue o nome do autor e data.

“... os próprios cidadãos, com seus desvarios,
Querem destruir a grande pólis, ávidos por riquezas.
E nefastos são os desígnios dos líderes do povo,
Aos quais estão reservadas muitas aflições
Por seus desatinos,
Pois são incapazes de controlar sua arrogância
E de refrear seus desejos.
Enriquecem praticando atos injustos,
Não poupando os bens sagrados e nem mesmo os públicos
Roubam com avidez, cada qual por seu lado,
Não respeitam os sagrados fundamentos da justiça,
Que, em silêncio, conhece o passado e o presente,
E que no futuro, certamente os punirá.
Esta chaga incontrolável já atinge toda a pólis
E rapidamente conduz à desastrosa escravidão.
Que provoca a sedição e a guerra adormecida,
Que ceifa a juventude de muitos.

Sólon de Atenas
(640-558 a.C.)

Temos mesmo 2.500 anos de déficit moral em relação aos Gregos?

LASTIMÁVEL. 

Só não se engane, a culpa desta situação é nossa, somos nós ávidos por riquezas, somos nós os injustos, somos nós no governo, nossa ética.
Faça sua parte, corte na sua carne todos os dias, seja exemplo mesmo que pareça aos olhos dos demais apenas mais um pobre tolo.

Sem música...

quarta-feira, 12 de abril de 2017

A volta ao pó

Antes de ler, coloque este som pra tocar:
Solid Ground – Break of reality
Link: https://www.youtube.com/watch?v=HxDTKRgjpSM


A volta ao pó

Navegar a procura,
De sabores, prazeres,
novas praias, horizontes.
A busca de um ponto,
Talvez um porto.
Engano de quem busca, 
também de quem ancora,
Pois não há vento ou ponto certo,
Anseios fluem como o mar, 
hora calmo, hora tormenta,
Saciado, findado, seca, volta ao pó,
O pó vira caminho, 
mágica noutro horizonte,
Belo ou obscuro, atrai,
Quanto mais cedo alcança,
Mais cedo queima, e volta ao pó.





Eu voltei...

terça-feira, 5 de abril de 2016

40 anos se passaram, alguns foram melhores que outros...
Algumas perspectivas, novos planos, esperanças, preocupações,
Desgostos, tudo faz parte... Tenho certeza que passei péssimos bocados, fiquei mais forte, às vezes rezo para baixar a guarda, alguma flor no caminho me convence, mas em pouco tempo percebo o erro.
Nesta eterna montanha russa onde se torna impossível estabilizar estou voltando aos poucos, com mais angústias para o blog... como diria Kierkgaard, nós somos dotados da eterna angústia... ao menos, por favor, tentem ser pessoas melhores, pois está complicado... ser bom parece mesmo uma opção idiota nos dias de hoje.


terça-feira, 15 de março de 2016

Vou ali...

Jejum justificado, muitos projetos, pós graduação, em fim, este ano será magro de postagens, mas rico em mudanças...

Hoje estava especialmente feliz e romântico até esbarrar de surpresa com a porra de uma TPM, quebrou minha animação no meio, mas não meu sentimento...
Foda-se... Não deixei de escrever... nem vou deixar de passar pra deixar um beijo, um chocolate e uma flor... foda-se a porcaria da TPM...