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sexta-feira, 9 de novembro de 2012


Os novos políticos brasileiros aprenderam o discurso de multidões com as Diretas, preencheram seus currículos com o Empeachment, e hoje fazem questão de fechar as portas da percepção.
Abrem o sorriso clamando por respeito público nas carreatas e estacionam sobre as faixas de pedestre no dia seguinte. Utilizam a máquina pública com a desculpa pronta sem esperança na mudança. Esta começa em cada um de nós, e estes que não acreditam nela é porque não estão aptos, imagine para representar os interesses da população. 
Grave mesmo nem é a candidatura destas criaturas afinal a falta de caráter é uma epidemia altamente contagiosa, porém o desdêm da população na hora de escolher seus candidatos, submetendo-se a voto por conveniênia ou por descaso é que condena uma nação.
Todo tipo de anti-cultura, como novelas, seriados, músicas, etc, reproduzem a mediocridade de maneira corriqueira sob o pretexto de retratar a realidade, condicionado-nos ao velho estilo Skinner a aceitar este modelo social.
Não existem propostas políticas que exijam algo do pensamento humano, estamos nos condicionando a alienação, estamos desqualificando a seleção natural em um processo inverso ao evolutivo. Compramos o conteúdo pela embalagem.
A estrutura social atual avaliada como complexa por alguns antropólogos renomados não passa da simples reprodução da mesma estrutura social do período neandertal. Desenvolvemos tecnologia, refinamos os mecanismos e ferramentas, mas a estrutura familiar e social são as mesmas, jamais evoluímos neste aspecto nestes dois milênios de história ocidental.
Mas criticar nem é tão difícil, pensar em soluções que impulsionem a mudança de paradigma social já é mais trabalhoso.
Seguem algumas dicas para políticos interessados na mudança, só espero que não use apenas como ferramenta eleitoreira.

1- Não há como prestar atenção na eleição para governadores e presidentes, nos debates, a programação das emissoras abertas estão ocupadas com a audiência e com a Copa do Mundo de Futebol que coincide propositalmente com o mesmo ano da eleição dos governantes. 

O que pode ser feito?
Proposta: efetuar uma eleição excepcional para um período de 3 anos. Poderiam ser 5, mas acredito ser mais seguro para a população um mandato menor. Os candidatos já entrariam na disputa sabendo do período reduzido em uma eleição que pode ser conhecida como o mandato da mudança de paradigma ou o mandato pela responsabilidade civil. Na eleição seguinte voltam os 4 anos de mandato. 

O que mais?
Acreditem, muito mais pode ser feito a nível legislativo para tirar o véu das nossas mentes, guardo outras idéias para publicar mais próximo às eleições.

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