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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Hayley, sempre linda, sua voz é incomparável, os meninos são ótimos, porém o baterista destoa dos demais, senti muito a falta dos irmão Farro na banda. Porque trocaram os arranjos de piano pelos tons eletrônicos do teclado? Para suprir a falta dos acordes de Josh?

A poderosa bateria de Zac bombeava o sangue enquanto que a guitarra de Josh inflamava a doce voz de Hayley na solidez do baixo de Jeremy enquanto Taylor sustentava a melodia. Senti a falta de Josh também como backing vocal que dava o equilíbrio de uma segunda voz em harmonia perfeita com Hayley. A Antiga fórmula era sim perfeita. Saudosismo? Não, de modo algum, isso é senso crítico.

Respeito o trabalho do produtor da banda e entendo que as escolhas comerciais precisam ser tomadas, e respeitadas pelo grupo afinal o produtor também é parte da banda, mesmo que alguém que não concorde com algo, é necessário fazer escolhas, pois todas escolhas são transitórias. Hoje fazemos de um jeito porque é melhor pra todos, se não der certo, amanhã fazemos de outro jeito. A separação foi sim falta de habilidade ou maturidade para lidar com diferenças de opinião. Claro que estes astros independem uns dos outros para fazer sucesso, mas no fim o que os fãs do rock querem são Chickenfoot’s, são os grandes encontros, então porque fugir de um encontro que aconteceu nas origens da banda? Quem não assistiu o reencontro de Jimmy Page e Robert Plant? E quem não agradece aos deuses do Rock pelos anos inseparáveis do ACDC e do Rolling Stones? Qual roqueiro não sonhou em ver David Gilmore e Roger Waters compondo juntos outra vez?

O disco novo é muito bom, porém quem realmente ama Paramore terá coragem de ser honesto pra dizer que a banda ainda não está completa. Banda completa é aquela que possui uma única energia, assim como o inesquecível cometa que passou em The Final Riot.

Em Now a falta de um guitarrista solo tentou ser suprimida com arranjos de teclado e outros efeitos como backing vocals. A pegada da bateria não acompanha a energia do trio, com algumas exceções. As músicas solo são uma marca clara que Hayley ainda é a nossa borboleta de fogo, nosso cometa. A velha marca da banda está presente sem questionamentos em Part II e Be Alone.

Fast in my car: ótimo. Porem é inevitável notar o excesso de efeitos, é uma música para duas guitarras. A música conquista pelo ritmo, melodia e acordes de Hayley.
Now: ótima, porém nesta música a falta de personalidade na bateria justificou a utilização de percussão eletrônica. Fala sério...
Grow Up: ótima melodia, excesso de sintetizadores.
Daydreaming: ótimo. (mas preferia mais força na bateria e trocaria o acompanhamento do teclado por acordes de guitarra)
Moving on: perfeito. Tem algo mais perfeito que a voz da nossa deusa acompanhada seja de um piano, um banjo ou qualquer outro som tão puro quanto a sua voz? Amo você!
Ain’t it fun: ótimo. Relembra bem o primeiro disco da banda, claro que os backing vocals são uma novidade. Reparem que o teclado grave na base do coral novamente preenchem temporariamente o espaço ainda vago deixado por uma segunda guitarra.
Part II: perfeito. Totalmente Riot, uma continuação justificada. Repare que nesta música o teclado imita o solo de guitarra do nosso velho amigo no refrão.
Last Hope: perfeito. Apesar da bateria continuar sendo burocrática, destoando.
Still into you: Hayley... ahh... Hayley ethernal butterfly… perfeito.
Anklebiters: perfeito. Parabéns especial ao baterista que deu aquela pegada a mais aqui.
Holiday: Yes... i wanna get a holiday with someone we knows... :) … logicamente perfeito.
Proof: ótimo. Porém ainda acho que arranjos de teclado não substituem arranjos de uma boa guitarra.
Hate to see your heart break: perfeito.
Crazy girls: perfeito.
I’m not angry anymore: perfeito.
Be alone: perfeito. Riot.
Future: ótimo. A mistura foi algo realmente supreendente, queria esta bateria e arranjos no resto do disco.

Eu amo Paramore, e vocês?

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