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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Degradê



Algumas pessoas chegam bagunçando balançando estruturas, às vezes acabam se ajustando, se acomodam, as vezes se vão deixando lembranças boas de esperança daquilo  que poderiam ter sido pra nós.
Outras chegam sem ser percebidas, pisando suave como gatos, mergulham fundo em águas esquecidas em busca de detalhes esquecidos, e quando nos damos conta são parte de nós.
Esta é uma homenagem a uma pessoa especial que insiste na leveza do bem, que carrega seus fardos com alegria e confiança na fluidez do cosmo, que tem o dom de trazer paz com poucas palavras e sorrisos despretensiosos.
O mundo precisa de mais pessoas assim...


Degradê

Dia cinza, tudo normal;
Do embrulho à incerteza;
Preocupações, ocupações;
Atenção, dedicação, tudo vai,
Nem tão mal nem tão bem.
Rotina aqui, e depois também.
Então a poesia invade chutando janelas,
Com versos longos em cores e prosa solta;
De olhos apertados em sorriso limpo,
Pulam os cachos em luzes e sóis...
A música invade pelo peito, pelos poros,
O ar em ventania já não sabe se vai ou vem,
Felicidade em paz e luz, bagunça forjada em sorrisos!
Os teus e os meus, tão bem.



A trilha da homenagem: Pode ser. Banda do Mar

Pode ser o seu cabelo
Ou o jeito que você anda
Pode ser o seu apelo
Pelos burros de miranda

Pode ser o sol da tarde
E essas coisas que ele traz
Dada sua intensidade
Ou a calma do meu mundo

Um dia eu vou ficar bem
Só pra te querer mais
Onde quer que eu ande bem
Domingo é pra te dar paz

Pode ser o seu tamanho
Ou o jeito que você erra
No momento em que eu te ganho
Ou no barco que te leva

Pode ser o que você quer
Ou o que eu tenho pra te dar
Uma vida inteira pra viver
Ou um só segundo pra lembrar

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