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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Você escolhe



        Vírus ou anticorpos, o que você escolhe?

        Somos vampiros de um planeta azul sugando tudo o que há, transformando para sugar ainda mais... um vírus letal desenfreado, multiplicando-se aos milhões. Lapsos racionais nos arremetem à desejar nossa própria destruição, a consciência de que onde existe o homem nada mais é mantido, pela lógica da manutenção das demais milhares de espécies  cuja existência foi comprometida pela obrigação de convivência com o homem.
     Então olhamos para nossos filhos, nossa prole, como uma maldição de amor incondicional os protegemos do mal imediato, enxergamos nas nossas crianças a mesma pureza e inocência que existe em todos os outros animais que massacramos, vestimos, comemos, usamos, destruímos, mas não buscamos força para mudar os destinos dos indefesos, não articulamos nossa mente, não nos organizamos com esta tarefa, nos falta a determinação necessária para dar um basta e evitar o mal maior, então perpetuamos a raça e a sina do planeta, transformar-se extinguindo espécies.
        Em meio ao desespero aceitamos diferentes preços para moldar nossos aceites morais, nos despimos da moral a depender do preço e da circunstância. Mantemos assim o poder da máquina econômica reciclando o poder de um sistema podre, burro, imoral, fadado ao fracasso.
Precisamos de um novo dilúvio para engajarmos no que é óbvio?
Precisamos pregar nas cruzes quantos santos para lavar os pecados de cada dia? E porque voltamos a cometê-los? Certeza de impunidade? Claro, somos o mais imoral dos animais.
Quantas igrejas e falsos profetas vamos criar pra disfarçar nossa falta de humanidade, pra aceitar que nos distanciamos da natureza por opção, não por destino. O livre arbítrio é um dom e ao mesmo tempo, nossa maldição.

     Então saiam destes casulos de estupidez. Sejam mutantes, transforme-se, sejam melhores a cada dia, a cada instante, mas também tentem ser humanos, pois vamos errar, precisamos pedir desculpas, entreguem seu olhar com honestidade a tudo o que Deus fez, digam sim e digam não, arquem com as consequências das suas escolhas, sejam boas ou ruins, cuidem do que é seu e mais ainda do que é dos outros. Cuidem uns dos outros, pois mais uma vez vamos errar, nos magoar, magoar os outros, pois escolhas implicam em desapego, escolhemos usar a camisa azul ao invés da vermelha, de tomar água ao invés do vinho, de ficar só ao invés de acompanhado. E depois vamos mudar. Hoje escolhemos a paz da escuridão e viveremos bem nela. Em algum momento a luz nos fará falta, e quando percebermos nosso desejo pela luz será irresistível, não podemos levar a escuridão conosco. Mas um dia a escuridão fará falta... e lá vamos nós de novo! Então viver é a ordem, escolher hoje e mudar amanhã, simples, leve, mas sempre com leveza, respeito por tudo e por todos, amor por tudo o que há na criação.
     
      Não precisamos nos comportar como vírus, podemos ser anticorpos, vem?

     Cada minuto em vida é ímpar, e se olharmos com atenção veremos que somos presenteados todos os dias, só não nos damos tempo pra ver, nos perdemos com futilidades, coisas vazias, inúteis, destrutivas.

Trila pra hoje, mais uma vez: “O”, Coldplay,
“… Maybe one day I’ll could fly with you…”

Momentos de julho de 2014, vou dividir esta pinturas do Criador com vocês... são nossas... foram... e outras virão... olhem pra cima, em sua volta, assim verá o que pode chegar em uma porta para o seu coração... ela está lá, no infinito da criação, mas ao teu alcance.





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