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terça-feira, 21 de julho de 2015

Bíblia, Torá e Alcorão, tudo farinha do mesmo saco...

Antes de me despedir por hoje, e antes que esqueça de postar, ainda dissertando sobre expressões religiosas...

Recentemente assisti o filme brasileiro Jean Charles que narra a vida deste brasileiro e suas manobras para sobreviver em Londres. Nesta biografia autorizada Jean é morto ao ser confundido com um terrorista islâmico após uma sequência de atentados terroristas.

Pensando na problemática proposta no filme, nos textos dos personagens muçulmanos que clamam pela saída dos invasores de suas terras sagradas, reivindicação justa, resolvi dedicar algum tempo ao entendimento do problema e portanto a uma leitura superficial de alguns textos fundamentais do Alcoorão.

O Alcorão está organizado em 114 capítulos, denominados suras, divididas em livros, seções, partes e versículos. Considera-se que 92 capítulos foram revelados ao profeta Maomé em Meca, e 22 em Medina
O livro foi escrito cinco séculos depois de Cristo.

É muito curioso notar as semelhanças entre narrativas compostas na Bíblia e na Torá.
É possível afirmar que Judeus, Muçulmanos e Cristãos beberam da mesma fonte literária para compor seus livros sagrados devido à passagens como Gênese, Dilúvio entre outros e personagens como anjo Gabriel, entre outros. Se suas narrativas fossem simultâneas e não espelhassem textos mais antigos, poderíamos até afirmar que existiu uma inspiração comum. Mas fica evidente que a composição de uma ferramenta de controle social foi constituída baseada em um sistema primordial de regras que para serem respeitadas, na ausência de um sistema militar, precisavam ter sido "promulgadas" pela divindade.

Por tratarem de textos "novos" e por existirem estas passagem históricas idênticas registradas por civilizações vizinhas mais antigas como a Egípcia e Suméria, fica evidente a fonte cultural e não espiritual.
Apenas por este motivo, a atribuição dos textos à divindades é uma tentativa óbvia de deturpação em prol de objetivos políticos. Lastimável.

Minha fonte: http://www.ibeipr.com.br/ibei.php?path=alcorao/fater



abaixo, algumas passagens antagônicas que hora descrevem um Deus misericordioso, hora prega o castigo, e a revolta.

"FÁTER"
(O CRIADOR)

Revelada em Makka; 45 versículos.
35 a SURATA
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

"Ó humanos, recordai-vos da graça de Deus para convosco! Porventura, existe outro criador que não seja Deus, Que vos agracia, quer (com coisas) do céu quer da terra? Não há mais divindade além d’Ele! Como, pois, vos desviais?"

"Posto que Satanás é vosso inimigo, tratai-o, pois como inimigo, porque ele incita os seus prosélitos a que sejam condenados ao tártaro."

"Os incrédulos sofrerão um terrível castigo. Mas os fiéis, que praticam o bem, obterão indulgência e uma grande recompensa."

"...Então castigamos os incrédulos; e que terrível foi a (Nossa) rejeição (a eles)..."
"...Por outra, os incrédulos experimentarão o fogo infernal. Não serão condenados a morrer, nem lhes será aliviado, em nada, o castigo. Assim castigamos todo o ingrato..."

"De sorte que se Deus tivesse castigado os humanos pelo que cometeram, não teria deixado sobre a face da terra um só ser(1339); porém, tolera-os até um término prefixado. E quando esse término expirar, certamente constatarão que Deus é Observador de Seus servos."


Fica a dica, a intolerância e a guerra são ferramentas do interesse de poucos, da satisfação do ego, divinos são valores opostos, como a solidariedade, o amor, a paz, a compreensão, o perdão e a tolerância.

OM...

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