Tarde? Cedo? Para que? Quem disse? Porque?
Não sei, mas temos que mudar.
Mudar aqui em mim, acomodar as coisas, baixar a cabeça, tirar o sorriso, engolir uns sapos, enxugar os olhos, respirar fundo e refrescar a mente...
Mudar, transforma-se, abrir e fechar portas, caminhos, etc...
É assim, isso é viver, pra amanhã ou depois provar o verdadeiro sabor de levantar a cabeça, sorrir, cospir uns sapos, fitar o horizonte e deixar a mente criar.
Ame a vida pelo exercício, se você tem bens, saúde e tempo suficiente para ler um e-mail como esse tenha certeza que é uma pessoa abençoada.
Vamos pensar, ler poesia, ouvir boa música, amar e nos envolver com verdade nas questões relevantes para nossa evolução. Vamos reencontrar o caminho para uma sociedade melhor?
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terça-feira, 21 de maio de 2013

Powerless (Nelly Furtado)
Sem Forças
Pinte meu rosto em suas revistas
Faça ele parecer mais branco do que é
Pinte-me de acordo com seus sonhos
Ponha fora minha etnicidade
Queime qualquer conceito que eu
Possa ter uma paixão por dentro pra defender
E diga simplesmente o que está em minha mente
Que não ofende o seu poder
Porque essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Então diga o que quiser
Diga o que quiser
Eu vi o rosto dela lá fora hoje
Gasto pelo tempo, parecendo estar na moda
Tiraram sua paixão e seu olhar e fizeram um pôster
Agora são os mocassins que exibimos
Nós pegamos a cultura e a modificamos
Talvez apenas para distorcer o que estamos
escondendo
Porque essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Mas diga o que quiser
Diga o que quiser
Diga, diga, yeeah
Hey você, aquele lá fora, você nunca vai entrar,
entrar?
Hey você, aquele que não se adapta, como você, como
você vai entrar?
Hey você, aquele lá fora, você nunca vai entrar com
o seu
Dente quebrado, queixo quebrado, amuleto quebrado?
Sim, essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Porque essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Porque essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Diga o que quiser (A vida)
Diga o que quiser (É muito curta)
Diga o que quiser (Só pra você)
Diga o que quiser
Diga o que quiser (Se sentir sem forças)
Diga, diga, diiiiga (Vai fazer)
A vida é muito curta
Só pra você
Se sentir sem forças
Vai fazer
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Não existe maior valor do que o amor.
Amar e ser amado,
ser amado ou simplesmente amar.
O amor nos permite enxergar tão longe
que olhos de todas as cores jamais alcançarão.
Os olhos traem assim como a mente, mas não o amor.
Nascemos do amor, com amor e para o amor, seja ele prático, tácito, teórico ou imenso, justo, conturbado, confortante ou intenso, sempre será nosso estranho passageiro, pronto para dizer a qualquer momento:
_ Pode parar, eu desço aqui...
Amar e ser amado,
ser amado ou simplesmente amar.
O amor nos permite enxergar tão longe
que olhos de todas as cores jamais alcançarão.
Os olhos traem assim como a mente, mas não o amor.
Nascemos do amor, com amor e para o amor, seja ele prático, tácito, teórico ou imenso, justo, conturbado, confortante ou intenso, sempre será nosso estranho passageiro, pronto para dizer a qualquer momento:
_ Pode parar, eu desço aqui...
Nos acostumamos a construir nossa fortaleza com pedras sólidas, com o afeto de outros, com tudo o que o este plano, concreto, físico nos oferece. Esquecemos que a oferta é temporária. É temporária porque tudo o que foi feito neste mundo é estado transitório. Desde a liga metálica mais resistente até o amor são estados, do físico ao etéreo por maior distinção que possa ser feita, são estados transitórios, uns mais voláteis que outros, mas transitórios.
Como encontrar força? Como resistir ao massacre de nossas jóias? Desapegar seria ilógico, nascemos para amar, sentir, sorrir e chorar, isso é viver.
Toda dor, todo castelo desmoronado, cada pedra jogada no lago precisa ser transformada em aprendizado, mas como? Não tenho resposta. Quem teria? A única certeza é que viemos pra isso pra provar das gangorras da vida, pra inundar o coração de esperança e planos em um momento e perder a linha do horizonte logo em seguida.
Sim, essa foi a escolha que fizemos antes de nascer, por isso nosso amor maior sempre será de Deus.
Nos piores momentos me encontro com Ele pra lembrar que algo maior foi estabelecido. Essa é minha força, essa é minha fé.
Como encontrar força? Como resistir ao massacre de nossas jóias? Desapegar seria ilógico, nascemos para amar, sentir, sorrir e chorar, isso é viver.
Toda dor, todo castelo desmoronado, cada pedra jogada no lago precisa ser transformada em aprendizado, mas como? Não tenho resposta. Quem teria? A única certeza é que viemos pra isso pra provar das gangorras da vida, pra inundar o coração de esperança e planos em um momento e perder a linha do horizonte logo em seguida.
Sim, essa foi a escolha que fizemos antes de nascer, por isso nosso amor maior sempre será de Deus.
Nos piores momentos me encontro com Ele pra lembrar que algo maior foi estabelecido. Essa é minha força, essa é minha fé.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Projeto Lei de Resgate Moral
É notória a relação entre as
disparidades sociais e a violência. Em países pobres é comum os governantes
imporem regimes militares e vitalícios pois manter-se no governo figura como a única
alternativa para prover um futuro "digno" aos descendentes, ao menos é o que
configura-se por exemplo no Sudão. O que há de nobre na intervenção da Onu
nestes países mitigando os impactos sociais de uma guerra civil velada pela
opressão do estado, também há de improdutivo para a mudança de paradigma. Precisamos criar condições e ensinar a pescar. Dar o peixe não é solução para quem tem fome todos os dias.
Quanto mais caviar vai para o
lixo na casa grande mais crianças choram de fome nas favelas. Não há sociedade
sem a instituição da família, não há posse que condicione o direito de perpetuação
da espécie e não há decência em um homem que não vende sua dignidade para matar
a fome de seus filhos.
A violência é um sintoma
calculado, um problema admitido que um grupo dominante tenta perpetua para
justificar um excesso de conforto verdadeiramente imoral, desumano, insano.
O que se faz necessário para a
humanidade é uma mudança de pensamento social, uma mudança de comportamento
vertical. É tardia a tomada de consciência de que a coisa
pública é dever de todos e não oportunidade de enriquecimento dos políticos e
partidos oportunistas.
O dilema entre o poder da
riqueza da burguesia e a riqueza dos governantes é um embaraço da idade das
trevas que ainda trazemos conosco. Quando nossa sociedade vai evoluir
socialmente? Quando vamos aceitar as diferenças entre criação de frentes de trabalho e emprego da mera exploração da máquina e parar de pregar acertos apenas no
quintal dos vizinhos?
O empreendedor é aquele que
conquista a riqueza pelo fruto do trabalho, é aquele que arrisca, que sofre,
que não reconhece as dificuldades como impedimento, mas como oportunidades e é
deles a riqueza quando prosperam.
A coisa pública não é
instrumento de riqueza nem deve se equiparar com a riqueza da burguesia, não é
campo para quem é apaixonado pelo patrimônio, mas para quem é apaixonado pela
sociedade e ainda acredita em uma mudança no comportamento social.
Platão acreditava que existiam três espécies de
virtudes:
·
A primeira virtude era a da sabedoria, deveria ser a
cabeça do Estado, ou seja, o governante, pois possui caráter de ouro e utiliza
a razão.
·
A segunda espécie de virtude é a coragem, deveria ser
o peito do Estado, isto é, os soldados ou guardiões da pólis, pois sua alma de prata é imbuída de vontade. E, por fim,
·
A terceira virtude, a temperança, que deveria ser o
baixo-ventre do Estado, ou os trabalhadores, pois sua alma de bronze orienta-se
pelo desejo das coisas
sensíveis.
O que há de errado? Tudo. São
poucos aqueles eleitos que conquistaram o cargo por obras ou ideias, hoje são
eleitos pelo partido, pelas convenções, pela melhor propaganda. O mais tocante
é pensar que elegemos como deputado um palhaço de ofício e de tanta nobreza que
circo lhe proveu hoje envergonha-se da máquina pública dos salários recebidos
pelo pouco ou nenhum compromisso com a polis oferecido em troca.
É neste cenário de distorção da
moral e organização do estado que estarei desenvolvendo atenção especial... rumo à formatação de um projeto...
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Hayley, sempre linda, sua voz é incomparável,
os meninos são ótimos, porém o baterista destoa dos
demais, senti muito a falta dos irmão Farro na banda. Porque trocaram os
arranjos de piano pelos tons eletrônicos do teclado? Para suprir a falta dos
acordes de Josh?
A poderosa bateria de Zac bombeava o sangue enquanto
que a guitarra de Josh inflamava a doce voz de Hayley na solidez do baixo de Jeremy
enquanto Taylor sustentava a melodia. Senti a falta de Josh também como backing vocal
que dava o equilíbrio de uma segunda voz em harmonia perfeita com Hayley. A Antiga fórmula
era sim perfeita. Saudosismo? Não, de modo algum, isso é senso crítico.
Respeito o trabalho do produtor da banda e
entendo que as escolhas comerciais precisam ser tomadas, e respeitadas pelo
grupo afinal o produtor também é parte da banda, mesmo que alguém que não
concorde com algo, é necessário fazer escolhas, pois todas escolhas são
transitórias. Hoje fazemos de um jeito porque é melhor pra todos, se não der
certo, amanhã fazemos de outro jeito. A separação foi sim falta de habilidade ou
maturidade para lidar com diferenças de opinião. Claro que estes astros
independem uns dos outros para fazer sucesso, mas no fim o que os fãs do rock
querem são Chickenfoot’s, são os
grandes encontros, então porque fugir de um encontro que aconteceu nas origens
da banda? Quem não assistiu o reencontro de Jimmy Page e Robert Plant? E quem
não agradece aos deuses do Rock pelos anos inseparáveis do ACDC e do Rolling
Stones? Qual roqueiro não sonhou em ver David Gilmore e Roger Waters compondo
juntos outra vez?
O disco novo é muito bom, porém quem
realmente ama Paramore terá coragem de ser honesto pra dizer que a banda ainda
não está completa. Banda completa é aquela que possui uma única energia, assim
como o inesquecível cometa que passou em The Final Riot.
Em Now a falta de um guitarrista solo tentou
ser suprimida com arranjos de teclado e outros efeitos como backing vocals. A
pegada da bateria não acompanha a energia do trio, com algumas exceções. As
músicas solo são uma marca clara que Hayley ainda é a nossa borboleta de fogo,
nosso cometa. A velha marca da banda está presente sem questionamentos em Part
II e Be Alone.
Fast in my car: ótimo. Porem é inevitável
notar o excesso de efeitos, é uma música para duas guitarras. A música conquista
pelo ritmo, melodia e acordes de Hayley.
Now: ótima, porém nesta música a falta de personalidade
na bateria justificou a utilização de percussão eletrônica. Fala sério...
Grow Up: ótima melodia, excesso de
sintetizadores.
Daydreaming: ótimo. (mas preferia mais força
na bateria e trocaria o acompanhamento do teclado por acordes de guitarra)
Moving on: perfeito. Tem algo mais perfeito
que a voz da nossa deusa acompanhada seja de um piano, um banjo ou qualquer
outro som tão puro quanto a sua voz? Amo você!
Ain’t it fun: ótimo. Relembra bem o primeiro
disco da banda, claro que os backing vocals são uma novidade. Reparem que o
teclado grave na base do coral novamente preenchem temporariamente o espaço
ainda vago deixado por uma segunda guitarra.
Part II: perfeito. Totalmente Riot, uma
continuação justificada. Repare que nesta música o teclado imita o solo de
guitarra do nosso velho amigo no refrão.
Last Hope: perfeito. Apesar da bateria continuar sendo
burocrática, destoando.
Still into you: Hayley... ahh... Hayley… ethernal butterfly… perfeito.
Anklebiters: perfeito. Parabéns especial ao
baterista que deu aquela pegada a mais aqui.
Holiday: Yes... i wanna get a holiday with someone we knows... :) … logicamente
perfeito.
Proof: ótimo. Porém ainda acho que arranjos
de teclado não substituem arranjos de uma boa guitarra.
Hate to see your heart break: perfeito.
Crazy girls: perfeito.
I’m not angry anymore: perfeito.
Be alone: perfeito. Riot.
Future: ótimo. A mistura foi algo realmente
supreendente, queria esta bateria e arranjos no resto do disco.
Eu
amo Paramore, e vocês?
terça-feira, 19 de março de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O destino da Matéria
O pensamento é matéria? É fruto de sinapses, impulsos eletro-químicos e um monte de coisas abstratas, desencadeadas por anseios, medos, esperanças, mitos e tantas outras coisas que sequer podemos definir, mesmo no ápice da consciência e esforço neuro-lingüístico.
Logo poderíamos dizer que o pensamento é um tipo de matéria? ou apenas um tipo de energia?
Não temos uma resposta abrangente definitiva, não pela falta de estudos filosóficos ou de ciência biométrica, mas apenas porque é parte de um engenhoso mecanismo da natureza, parte do delicioso mistério da vida, aquilo que realmente dá o sabor de tudo o que é belo na vida.
De qualquer modo é importante lembrar que apesar dos nossos corpos envelhecerem, perderam a explosão, a disposição, a resistência, nossas idéias estão lá, pulsando, e mesmo que o tempo passe e que o corpo impeça a manifestação da maioria das vontades, lá estão as sinapses, revolucionando, em vôos rasantes sobre teorias, idéias, lembranças, desejos, etc...
Seria esta uma prova das diferentes naturezas e diferentes destinos do corpo e da alma?
O pensamento é matéria? É fruto de sinapses, impulsos eletro-químicos e um monte de coisas abstratas, desencadeadas por anseios, medos, esperanças, mitos e tantas outras coisas que sequer podemos definir, mesmo no ápice da consciência e esforço neuro-lingüístico.
Logo poderíamos dizer que o pensamento é um tipo de matéria? ou apenas um tipo de energia?
Não temos uma resposta abrangente definitiva, não pela falta de estudos filosóficos ou de ciência biométrica, mas apenas porque é parte de um engenhoso mecanismo da natureza, parte do delicioso mistério da vida, aquilo que realmente dá o sabor de tudo o que é belo na vida.
De qualquer modo é importante lembrar que apesar dos nossos corpos envelhecerem, perderam a explosão, a disposição, a resistência, nossas idéias estão lá, pulsando, e mesmo que o tempo passe e que o corpo impeça a manifestação da maioria das vontades, lá estão as sinapses, revolucionando, em vôos rasantes sobre teorias, idéias, lembranças, desejos, etc...
Seria esta uma prova das diferentes naturezas e diferentes destinos do corpo e da alma?
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Os novos políticos brasileiros aprenderam o discurso de multidões com as Diretas, preencheram seus currículos com o Empeachment, e hoje fazem questão de fechar as portas da percepção.
Abrem o sorriso clamando por respeito público nas carreatas e estacionam sobre as faixas de pedestre no dia seguinte. Utilizam a máquina pública com a desculpa pronta sem esperança na mudança. Esta começa em cada um de nós, e estes que não acreditam nela é porque não estão aptos, imagine para representar os interesses da população.
Grave mesmo nem é a candidatura destas criaturas afinal a falta de caráter é uma epidemia altamente contagiosa, porém o desdêm da população na hora de escolher seus candidatos, submetendo-se a voto por conveniênia ou por descaso é que condena uma nação.
Todo tipo de anti-cultura, como novelas, seriados, músicas, etc, reproduzem a mediocridade de maneira corriqueira sob o pretexto de retratar a realidade, condicionado-nos ao velho estilo Skinner a aceitar este modelo social.
Não existem propostas políticas que exijam algo do pensamento humano, estamos nos condicionando a alienação, estamos desqualificando a seleção natural em um processo inverso ao evolutivo. Compramos o conteúdo pela embalagem.
A estrutura social atual avaliada como complexa por alguns antropólogos renomados não passa da simples reprodução da mesma estrutura social do período neandertal. Desenvolvemos tecnologia, refinamos os mecanismos e ferramentas, mas a estrutura familiar e social são as mesmas, jamais evoluímos neste aspecto nestes dois milênios de história ocidental.
Mas criticar nem é tão difícil, pensar em soluções que impulsionem a mudança de paradigma social já é mais trabalhoso.Seguem algumas dicas para políticos interessados na mudança, só espero que não use apenas como ferramenta eleitoreira.
1- Não há como prestar atenção na eleição para governadores e presidentes, nos debates, a programação das emissoras abertas estão ocupadas com a audiência e com a Copa do Mundo de Futebol que coincide propositalmente com o mesmo ano da eleição dos governantes.
O que pode ser feito?
Proposta: efetuar uma eleição excepcional para um período de 3 anos. Poderiam ser 5, mas acredito ser mais seguro para a população um mandato menor. Os candidatos já entrariam na disputa sabendo do período reduzido em uma eleição que pode ser conhecida como o mandato da mudança de paradigma ou o mandato pela responsabilidade civil. Na eleição seguinte voltam os 4 anos de mandato.
O que mais?
Acreditem, muito mais pode ser feito a nível legislativo para tirar o véu das nossas mentes, guardo outras idéias para publicar mais próximo às eleições.
Ser católico, evangélico,
muçulmano, ateu, budista, umbandista, seja qual for a religião ela parte de
um princípio organizacional que viabiliza a organização da sociedade. Sem essa
fé descontrolada, inexplicável, sem sentido lógico ou mesmo sem comprovação
científica, nada disso importa além a viabilidade de uma comunidade racional civilizada
e organizada. A milênios nossos ancestrais tiveram este in-sight mesmo antes de
algum psicólogo pós moderno inventar a expressão. A única verdade absoluta que pode ser associada a religião é que a
crença em uma continuidade espiritual ou reconhecimento pós morte faz com que
os homens encontrem estímulo em um comportamento social comunitário, em projetos comuns longínquos, em um desenvolvimento
crescente baseado em valores positivos. Curioso é pensar que é exatamente a fé incutida de bondade,
fraternidade e todos os predicados relacionados com a religião, despertam em cada ser humano sadio o sentido único
de perpetuação com necessidades sociológicas e filosóficas que estão levando a
humanidade ao colapso populacional. A quem pode ser negado o direito de
reprodução e continuidade? Mesmo que o homem, qualquer um, aceite a premissa de
imagem e semelhança de Deus, caberia à indagação sobre qual imagem poderia
sobressair das demais e selecionar quais Deuses devem ser extintos e quais
devem ser perpetuados. A verdade é que não somos Deuses e nossos instintos reprodutores são responsáveis por uma taxa de reprodução tamanha que supera as expectativas de acomodação e suprimento de recursos naturais do planeta comprometendo a continuidade do modelo social atual.
Aceitar que o homem destoa da
harmonia natural do planeta é tarefa para estudantes do primário e apesar de
todo o esforço filosófico religioso é este o problema que nos conduz a
explicações paranormais e transcendentes. É pretensioso e contraditório a
própria ciência utilizar a matemática para comprovar teorias físicas e tornar
um fardo sempre que a falta de tecnologia nos impede de comprovar já que é a fé
a justificativa prima do trabalho da ciência. Mas a batalha continua na outra
fileira. Os líderes religiosos embalados na etimologia da palavra fé
esforçam-se para negar a relação entre a ciência e a criação. Enganos simples
como ignorar Fibonacci, desconsiderar descobertas históricas, contextos e
ecossistemas, rejeitar métodos da medicina moderna afastam a população
intelectualmente favorecida de uma relação saudável com o tema transcendente. Deus
e criação são coisas distintas como a terra e a água, porém a relação é
intrínseca e necessária. O princípio filosófico que justifica os bons
princípios é o mesmo que justifica o desenvolvimento de teorias e
desenvolvimento de estudos comprobatórios.
Por concepção a religião é fruto
daquilo que depende exclusivamente da fé, uma crença independente de
comprovação e a ciência é todo o conhecimento sistemático que pode ser
comprovado e questionado.
Se existe um problema comum entre
ciência e religião é o tema extraterrestre.
A mesma ciência que alega ser
estatisticamente impossível não haver outras formas de vida desenvolvidas no
universo devida à quantidade de sóis existentes e respectivos ecossistemas
planetários populáveis caçoa dos ufologistas apenas pela falta de fé na
tecnologia desconhecida. Como nossa ciência secular não desenvolveu
conhecimento que permita vencer espaços expressos em anos luz sem se chocar com
as leis da física reconhecidas, acabamos agindo como crianças, o que realmente
somos em relação ao cosmo. O fato de termos um desenvolvimento científico
limitado, novo, secular, não deveria nos ruborizar ou apelar para mecanismos de
defesa tão primários. O fato é que o conhecimento é germinado pela fé,
cultivado pela observação e só cresce pela experimentação.
Este mesmo assunto é rejeitado
pelas religiões por dois motivos, o primeiro é que trata-se de assunto
pseudocientífico, motivo suficiente para classificá-lo como assunto
impronunciável.
O segundo e mais relevante para o
meio religioso é uma confusão relativa à atribuição de Deus. A atribuição
associada corretamente a Deus conforme minha fé que é recheada de argumentos
matemáticos é a criação do universo, tenha ele o tamanho, forma e relação
dimensional que tiver, acredito em uma energia responsável e presente no micro
e macro cosmo, logo, o criador, seja como for, com a forma que tiver, é e está
em todas as coisas no universo, seja na Terra, em Saturno ou em galáxias
distantes. Se Deus criou o homem, também criou o Sol e todas as outras coisas
que a ciência procura entender. Este fato não se sobrepõe à forma como o ser
humano apareceu no planeta Terra. Então, mesmo que algum dia os indícios
histórico-científicos apontem para a possível comprovação de uma colonização
remota de uma comunidade que não nativa do nosso planeta não significa que os
créditos da criação devam ser atribuídos aos mesmos, já que também foram
criados por Ele. O que ocorre é que nossos antepassados por não possuir
conhecimento tecnológico algum atribuíam somente à fé alguns eventos e aparatos
revelados por estes serem que durante os primórdios foram perpetuados pelos
historiadores como Deuses, que de fato jamais foram. A superioridade
tecnológica sustenta a posição política atribuindo injustamente privilégios
divinos, mas a associação a criação é demasiado enganada.
Se por um lado as Religiões
deturpam a natureza da fé por outro o meio Científico superestima sua
capacidade de entendimento do universo.
A conclusão mais simples é de que
o egoísmo do homem é a maior barreira para o crescimento da nossa sociedade
independente a vocação seja científica ou religiosa.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Difícil.
Um verdadeiro artista encherga sua obra no vazio,
Encherga os detalhes no paradoxo do nada,
a avalanche antes da chegada do inverno.
Assim começo nas primeiras linhas perdidas de tudo o que já quis escrever,
Em um proceso de ordenação que inicia no caos.
Tudo se entrelaça inexoravelmente, o bem e o mal, o lógico e o insano, tudo para formar a obra, tão incrível e simples, tão óbvia e complexa, paradoxo divino. Criar.
Falar de Deus sem religião é enchergá-lo, ouví-lo em cada partícula.
Sabemos o certo porque Ele se faz ouvir, a escolha sempre será de cada um, e o mérito é um presente que devemos a nós mesmos.
Privação? Sim, Não, depende dos conceitos, tudo depende de conceito, dos teus conceitos, daquilo que você escuta Dele. Se não fere outrém ou não lesa outrém só estará fadado ao erro se teu conceito determinar, de outra forma terá a forma ímpar, tua.
Tão longe do chão e tão dentro de nós.
Um verdadeiro artista encherga sua obra no vazio,
Encherga os detalhes no paradoxo do nada,
a avalanche antes da chegada do inverno.
Assim começo nas primeiras linhas perdidas de tudo o que já quis escrever,
Em um proceso de ordenação que inicia no caos.
Tudo se entrelaça inexoravelmente, o bem e o mal, o lógico e o insano, tudo para formar a obra, tão incrível e simples, tão óbvia e complexa, paradoxo divino. Criar.
Falar de Deus sem religião é enchergá-lo, ouví-lo em cada partícula.
Sabemos o certo porque Ele se faz ouvir, a escolha sempre será de cada um, e o mérito é um presente que devemos a nós mesmos.
Privação? Sim, Não, depende dos conceitos, tudo depende de conceito, dos teus conceitos, daquilo que você escuta Dele. Se não fere outrém ou não lesa outrém só estará fadado ao erro se teu conceito determinar, de outra forma terá a forma ímpar, tua.
Tão longe do chão e tão dentro de nós.
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