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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Poemas podem conter rimas ricas, rimas fáceis, versos, ideais, podem ser transformados em música ou simplesmente revelar sentimentos, ideias e pensamentos, mas poucos expressam nossos sentimentos, poucos se misturam de modo singular a nossa própria experiência. Por isso devemos toda nossa gratidão e admiração e estes mestres.
Segue minha gratidão também a minha tia e dinda amada (Elizabete), a "Dinda Bete" por me apresentar os versos de José Fogaça abaixo que ajudaram a formar os valores que sustento hoje e se a letra estiver errada, lamento, foi assim que aprendi e assim canto e vivo por este anos.

Vento Negro

Onde a terra começar, vento negro, gente, eu sou;
Onde a terra terminar, vento negro eu sou;

Quem me ouve vai contar, quero lutas, guerras não;
Erguer bandeiras sem matar, vento negro é furacão;

A vida é o tempo, a trilha é o sol,
Um vento forte se erguerá arrastando o que houver no chão,
Vento Negro, campo a fora, vai correr,
Quem vai embora tem que saber, é viração.

Dos montes, vales que venci no coração da mata virgem;
Meu canto eu sei, Há de se ouvir;
Em todo o meu país;

Não creio em paz sem divisão, de tanto amor que eu espalhei;
Em cada céu, em cada chão, minha alma lá deixei;

A vida é o tempo, a trilha é o sol,
Um vento forte se erguerá arrastando o que houver no chão,
Vento Negro, campo a fora, vai correr,
Quem vai embora tem que saber, é viração.

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