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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Razão da própria vida



Clique  no play antes de começar a ler... com trilha de fundo é mais bonito! Ouça, depois assiste esses dois, A N I M A L....
link: https://www.youtube.com/watch?v=MnNIrdC56v8

Razão da própria vida

Não há como descrever o quanto eu queria que todos pudessem sentir o cosmo nas próprias veias, sentir a natureza pulsando no ar, na pele, sentir a presença de Deus em nós, perceber a luz no auge das trevas e permitir-se chorar.
Existe um nível de integração onde entristecemos com nossas próprias ações, onde é possível distinguir nossa parcela animal, puramente instintiva, reagente, burra, da parcela divina, contemplativa, compreensiva, pacificadora. Não, isso não nos torna menos humanos, frágeis ou menos selvagens, apenas mais completos, complexos, nos permite enxergar mais longe, respirar mais fundo, escolher melhor, sentir mais e melhor tudo e todos que compõem nossa dimensão, anexar mais probabilidades, aceitar mais variáveis para cada evento agraciar mais opiniões divergentes e convergentes na construção de conceitos. Por vezes esta integração entristece, pois mostra de forma clara e transparente o tamanho dos nossos corações, a profundidade de nossas relações, as expectativas e possibilidades frustradas pela existência e mais uma vez a eterna luta da razão contra as emoções, só que agora, por outra perspectiva, da latência atemporal das emoções verdadeiras.
A única conclusão possível é que só haverá paz quando não precisarmos mais voltar. Mesmo quando a razão busca as cores no horizonte aquela coisa irritante insiste em agarrar-se ao chão. É nosso ego, nossa parte humana apaixonada, nosso amor errante reclamando romances fadados à tragédia. Razão da própria vida.
Segue um bom plano pra hoje, continuar lutando para soltar o chão, polir as penas que um dia nos permitirão ir além.
“Cos I’ll give you all of me”...


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