Clique no play antes de começar a ler... com trilha de fundo é mais bonito! Ouça, depois assiste esses dois, A N I M A L....
link: https://www.youtube.com/watch?v=MnNIrdC56v8
Razão da própria vida
Não há como
descrever o quanto eu queria que todos pudessem sentir o cosmo nas próprias
veias, sentir a natureza pulsando no ar, na pele, sentir a presença de Deus em
nós, perceber a luz no auge das trevas e permitir-se chorar.
Existe um
nível de integração onde entristecemos com nossas próprias ações, onde é
possível distinguir nossa parcela animal, puramente instintiva, reagente, burra,
da parcela divina, contemplativa, compreensiva, pacificadora. Não, isso não nos
torna menos humanos, frágeis ou menos selvagens, apenas mais completos,
complexos, nos permite enxergar mais longe, respirar mais fundo, escolher
melhor, sentir mais e melhor tudo e todos que compõem nossa dimensão, anexar
mais probabilidades, aceitar mais variáveis para cada evento agraciar mais
opiniões divergentes e convergentes na construção de conceitos. Por vezes esta
integração entristece, pois mostra de forma clara e transparente o tamanho dos
nossos corações, a profundidade de nossas relações, as expectativas e
possibilidades frustradas pela existência e mais uma vez a eterna luta da razão
contra as emoções, só que agora, por outra perspectiva, da latência atemporal
das emoções verdadeiras.
A única
conclusão possível é que só haverá paz quando não precisarmos mais voltar.
Mesmo quando a razão busca as cores no horizonte aquela coisa irritante insiste
em agarrar-se ao chão. É nosso ego, nossa parte humana apaixonada, nosso amor
errante reclamando romances fadados à tragédia. Razão da própria vida.
Segue um bom plano pra hoje,
continuar lutando para soltar o chão, polir as penas que um dia nos permitirão
ir além.
“Cos I’ll give you all of me”...
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