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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Brasil, nação de ladrões?




Que confusão é essa? Porque roubamos, trapaceamos, tomamos o que não é nosso, tiramos vantagem de uma forma tão natural e institucionalizada que crianças sofrem bulling nas escolas quando não trapaceiam.


Você não devolve o troco errado? Achado não é roubado? Usa o acostamento pra ultrapassar? Apertou o contador de energia? Gato de luz, água, internet sem senha? Aceita propina? São tantas formas de roubar que adotamos apelidos: tirar vantagem, ser esperto, etc. Justificamos colocando a culpa nos outros, nos igualamos aos piores. Mas nossa consciência sempre avisa que remamos em direção à queda livre.


Claro que o Brasil tem a herança genética de ladrões, o continente estava aqui, ocupado por Índios de centenas de tribos diferentes. Qualquer processo de colonização nada mais é do que roubar dos mais fracos. Sim, o mesmo que acontece nas ruas, escritórios, plenários, em todos os cantos e coberturas, nas culturas pobres e ricas. O Brasil, apelido dado por estrangeiros para uma terra em chamas, um inferno indesejado como residência pelos europeus que durante séculos de colonização enviou a pior escória para desbravar territórios extremamente hostis, repletos de feras e guerreiros tribais.  Não vieram aqui nobres cavalheiros, mas sim todo o tipo de bandeirante que nada tinham a perder. Os europeus queriam apenas saquear nossos recursos naturais. Ah sim, este é outro sinônimo elegante para roubar, saquear.


A Igreja foi enviada para mediar áreas de conflito onde haviam tribos maiores do que os grupos invasores. A estratégia era reduzir conflitos e consequentemente os altos gastos com milícias. O bom invasor é aquele que inventa boas desculpas para justificar atrocidades. O índio não resistiu às armas e doenças dos ladrões e sucumbiu perdendo gradativamente terras, recursos, direitos e identidade.


O ódio racial também é genético, já que os europeus passaram a comprar escravos negros oriundos das guerras tribais da África, quando boa parte do exército de bandidos morreu ou desapareceu durante o processo de assentamento.

A substituição de mão de obra criminosa por escrava deixou outras heranças que corroem as pretensões de desenvolvimento do país, o ódio e o preconceito.


Certo, mas e nós? Apesar destes fatos lastimáveis e indeléveis, não escolhemos nossas origens, mas podemos escolher sim o que vamos deixar para nossos descendentes. Vamos começar outra parte da história?


A maior parte das pessoas se acomoda, se acovarda, rejeita pensar porque assumir responsabilidade não é parte da nossa herança genética.


Alguém precisa começar a dar bons exemplos, não é fácil, mas precisa ser feito. Sente e não atrapalhe ou venha construir a história.


Não somos magros, gordos, brancos, pretos, altos, baixos, homens, mulheres, heterosexuais ou homossexuais, nenhum preconceito importa aqui porque somos herdeiros de um país que nasceu em chamas e aqui somos brasileiros lutando por um país decente e próspero para nossos netos.

Tire o boné, o chapéu, e outros adornos e descubra outras funções para sua cabeça.

Faça a sua parte.





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