Poemas podem conter rimas ricas, rimas fáceis, versos, ideais, podem ser transformados em música ou simplesmente revelar sentimentos, ideias e pensamentos, mas poucos expressam nossos sentimentos, poucos se misturam de modo singular a nossa própria experiência. Por isso devemos toda nossa gratidão e admiração e estes mestres.
Segue minha gratidão também a minha tia e dinda amada (Elizabete), a "Dinda Bete" por me apresentar os versos de José Fogaça abaixo que ajudaram a formar os valores que sustento hoje e se a letra estiver errada, lamento, foi assim que aprendi e assim canto e vivo por este anos.
Vento Negro
Onde a terra começar, vento negro, gente, eu sou;
Onde a terra terminar, vento negro eu sou;
Quem me ouve vai contar, quero lutas, guerras não;
Erguer bandeiras sem matar, vento negro é furacão;
A vida é o tempo, a trilha é o sol,
Um vento forte se erguerá arrastando o que houver no chão,
Vento Negro, campo a fora, vai correr,
Quem vai embora tem que saber, é viração.
Dos montes, vales que venci no coração da mata virgem;
Meu canto eu sei, Há de se ouvir;
Em todo o meu país;
Não creio em paz sem divisão, de tanto amor que eu espalhei;
Em cada céu, em cada chão, minha alma lá deixei;
A vida é o tempo, a trilha é o sol,
Um vento forte se erguerá arrastando o que houver no chão,
Vento Negro, campo a fora, vai correr,
Quem vai embora tem que saber, é viração.
Vamos pensar, ler poesia, ouvir boa música, amar e nos envolver com verdade nas questões relevantes para nossa evolução. Vamos reencontrar o caminho para uma sociedade melhor?
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
A partir de hoje assumo a alcunha de Samyaza nos meus textos religiosos e filosóficos em homenagem ao líder dos Sentinelas que ousou indispor-se com Deus para defender sua família. Para quem quiser conhecer a história velada deste corajoso anjo, recomendo a leitura do Livro de Enoch (Tradução livre para a língua portuguesa por Elson C. Ferreira, Curitiba/Brasil, 2003).
Labirinto.
Sim a vida é um labirinto sem
fim, sem garantias, sem objetivo final. Em prol da instituição da sociedade
organizamos nossos valores e crenças, mas o labirinto a cada curva apresenta um
desafio. Alguns desafios são saudáveis, estimulantes, outros derradeiros,
cruéis, sobre muitos passamos, por outros tropeçamos e em outros nos forçam a
mudar a direção.
Processo natural eu diria se ao
menos não houvessem confrontos entre lógica, moral e sentimento. Em alguns
momentos tudo se confunde. A opção carregada de ética fere a alma, maltrata,
envenena, amarra o espírito e então desperta a antítese. Faz questionar o outro
lado da moeda, porque o errado, agracia tanto a alma, preenche o coração?
Coisas deste engendrado labirinto. Enquanto o certo enjoa, enfada, o errado
excita, completa. Bem vindos à Obra Divina. Sofra hoje que amanhã viverás no
paraíso, ou viva no paraíso e sofrerá amanhã. Uau, ótimas opções pra quem
poderia oferecer todas. Somente na justiça divina os filhos pagam pelos erros
do pai... aahh se eu pegasse esse Adão...
Que escolhas fazemos? Quais
podemos fazer? Onde está o livre arbítrio? Quem está correto aos olhos do plano
divino, quem consegue desviar da sina mudando a história que o destino nos
força a reescrever ou quem cede à impressão da vontade cósmica repetindo a
história dos ancestrais?
Belchior escreveu “Como nossos
pais” inspirado por alguma intenção divina ou guiado pela mesma observação
filosófica temperado pelas angústias desse imenso labirinto que me trouxeram hoje aqui? Tanto faz, nada importa,
nem a linha do destino, nem o desespero em perceber essas amarras cruéis pois
jamais conseguiremos questionar o arquiteto desse sistema.
Nos resta resistir aos desígnios,
fechar os olhos e pular. A corrente nos levará onde devemos estar para cumprir
o nosso papel, bem ou mal, feliz ou triste, tranquilo ou angustiado, não há
medicina que acalme esse turbilhão nem virtude imensa suficiente para mudar o
que o senhor supremo escolheu.
Pois que assim seja...
Samyasa
terça-feira, 30 de julho de 2013
Sim, estou atrasado, mas vale o post...
Semana passada ocorreu uma passeata em Ilhéus guiada pela frase " FIM DOS PARDAIS EM ILHÉUS".
A passeata não tratava de algum movimento contra os pequenos e indefesos pássaros, mas contra os mecanismos detectores de infração de trânsito.
Ora, uma infração, por si só é passível de punição. O Contran, Conselho Nacional de Trânsito determina quais atos em via pública são passíveis de punição, isso em todo o território nacional, e salvo Alice, a separatista, tenha emancipado Ilhéus para o País das Maravilhas, a mesma lei se aplica aqui também.
O movimento foi mal organizado já que o carro de som que puxava a balbúrdia chamava versos contra o atual prefeito. Pois bem, os processos em tramitação e/ou condenações por Improbidade só reforçam que o protesto ocorreu também em tempo tardio, já que mesmo com estes processos, o povo escolheu reeleger este prefeito. A passeata para fomentar um caráter sóbrio e moral deveria então focar na índole do administrador da cidade e pedir veementemente ações do judiciário apelando também para aconsci~encia política do povo.
Mas tamanha é a hipocrisia que os reclamantes queriam apenas é que seus "crimes" contra o bem estar social fossem abonados como compensação pela impunidade do dito prefeito.
Senhores, honrem suas calças, sejam homens na conotação moral da palavra, lutem pelo que é certo, seja no quintal do vizinho ou no seu. Só há como consertarmos a sociedade começando em casa. A falta de caráter de outro não serve para justificar a sua. Deixe isso pra quem não presta.
Ao povo deixo uma súplica, prestem mais atenção no que está sendo dito por trás das mensagens gritadas nos carros de som e julguem por sim próprios, libertem-se, não sejam marionetes.
Semana passada ocorreu uma passeata em Ilhéus guiada pela frase " FIM DOS PARDAIS EM ILHÉUS".
A passeata não tratava de algum movimento contra os pequenos e indefesos pássaros, mas contra os mecanismos detectores de infração de trânsito.
Ora, uma infração, por si só é passível de punição. O Contran, Conselho Nacional de Trânsito determina quais atos em via pública são passíveis de punição, isso em todo o território nacional, e salvo Alice, a separatista, tenha emancipado Ilhéus para o País das Maravilhas, a mesma lei se aplica aqui também.
O movimento foi mal organizado já que o carro de som que puxava a balbúrdia chamava versos contra o atual prefeito. Pois bem, os processos em tramitação e/ou condenações por Improbidade só reforçam que o protesto ocorreu também em tempo tardio, já que mesmo com estes processos, o povo escolheu reeleger este prefeito. A passeata para fomentar um caráter sóbrio e moral deveria então focar na índole do administrador da cidade e pedir veementemente ações do judiciário apelando também para aconsci~encia política do povo.
Mas tamanha é a hipocrisia que os reclamantes queriam apenas é que seus "crimes" contra o bem estar social fossem abonados como compensação pela impunidade do dito prefeito.
Senhores, honrem suas calças, sejam homens na conotação moral da palavra, lutem pelo que é certo, seja no quintal do vizinho ou no seu. Só há como consertarmos a sociedade começando em casa. A falta de caráter de outro não serve para justificar a sua. Deixe isso pra quem não presta.
Ao povo deixo uma súplica, prestem mais atenção no que está sendo dito por trás das mensagens gritadas nos carros de som e julguem por sim próprios, libertem-se, não sejam marionetes.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Essa música é uma das melhores que já escutei em minha vida, a letra já encaixou, passou, mas é linda, forte, tem poder, os vocais inflamados harmonizam com o bumbo e a guitarra suja, orquestral. Tanto poder e harmonia me remete à batalha de Samyasa. Como sempre...kkkkk
Aproveitem o som, é 10...
My Heart
I am finding out that maybe I was wrong
That I've fallen down and I can't do this alone
Stay with me, this is what I need, please?
Sing us a song and we'll sing it back to you
We could sing our own but what would it be without you?
I am nothing now and it's been so long
Since I've heard a sound, the sound of my only hope
This time I will be listening.
Sing us a song and we'll sing it back to you
We could sing our own but what would it be without you?
This heart, it beats, beats for only you
This heart, it beats, beats for only you
This heart, it beats, beats for only you
My heart is yours
This heart, it beats, beats for only you
My heart is yours
(My heart, it beats for you)
This heart, it beats, beats for only you
My heart, my heart is your heart
(It beats, beats for only you. My heart is yours)
This heart, it beats, beats for only you
My heart, my heart is yours
(Please don't go now, Please don't fade away)
My heart is yours
(Please don't go now, Please don't fade away)
My heart is yours
My heart is yours
(Please don't go now, Please don't fade away)
My heart is yours
My heart is...
Show, música pefeita, letra oportuna... e qual não é no coração de quem tem alma? ^^ ´... sentí-la é questão de uma conjunção cósmica entre hora, lugar e pessoa certa... viva a vida, sinta a música, transforme sua energia... v . i . v . a .
Turn Off The Light / Apague a Luz
Está ficando tão sozinho nesta cama
Não sei se eu deveria lamber minhas feridas
Ou ao invés disso sentir pena de mim
E há uma dor dentro de minha cabeça
Está me dizendo que eu estou melhor sozinha
Mas depois de meia-noite, a manhã virá
E de dia veremos se você conseguirá algo
Dizem que aquela menina que você conhece é muito durona, durona, durona
Bem, isso é até eu desligar a luz, desligar a luz
Dizem que aquela menina que você conhece é muito ríspida, ríspida, ríspida
Bem, isso é até eu desligar a luz, desligar a luz
E eu digo siga-me,siga-me pra baixo, baixo, baixo
Até você ver todos os meus sonhos
Nem tudo nesse mundo mágico
É exatamente o que parece
Eu olhei através do outro dia
Porque acho que estou bem e pronta para uma mudança
Eu vivo minha vida pela lua
Se ela está alta eu jogo baixo, se está boa para colheita eu jogo lentamente
E se for cheia, então, eu vou
Mas depois de meia-noite, a manhã virá
E de dia veremos se você conseguirá algo
Dizem que aquela menina que você conhece é muito durona, durona, durona
Bem, isso é até eu desligar a luz, desligar a luz
Dizem que aquela menina que você conhece é muito ríspida, ríspida, ríspida
Bem, isso é até eu desligar a luz, desligar a luz
E eu digo siga-me,siga-me pra baixo, baixo, baixo
Até você ver todos os meus sonhos
Nem tudo nesse mundo mágico
É exatamente o que parece
Estou procurando por coisas que não consigo ver
Por que você não, você não vem e fica comigo?
Eu finjo ser legal comigo, quero acreditar
Que consigo fazer isso sozinha sem expor meu coração
Estou correndo, estou correndo, alcance-me, vida
Onde está o amor que eu estou procurando?
Está tudo em mim, você não consegue ver, eu vejo
Por que você não consegue ver que está tudo em mim?
Oh, onde está a sua lógica?
Apague a luz, apague a luz
De quem você precisa?
Apague a luz, apague a luz
E eu digo siga-me, siga-me até embaixo, embaixo, embaixo
Até você ver todos os meus sonhos
Nem tudo nesse mundo mágico
É exatamente o que parece
E eu digo siga-me, siga-me até embaixo, embaixo, embaixo
Apague a luz, apague a luz
E eu digo siga-me, siga-me até embaixo, embaixo, embaixo
Apague a luz, apague a luz
Até você ver todos os meus sonhos
E eu digo siga-me, siga-me até embaixo, embaixo, embaixo
Até você ver todos os meus sonhos, todos os meus sonhos
Onde está a sua lógica?
De quem você precisa?
Onde pode se virar?
Nelly (http://letras.mus.br/nelly-furtado/63685/traducao.html)
terça-feira, 16 de julho de 2013
Em um certo
inverno de noite fria durante um sono de incertezas o castelo que parecia sólido desabou, das
bases e alicerces pouca coisa ficou de pé.
Todos que
estavam nele sofreram graves ferimentos. Mesmo vestidos nas forjas de São Jorge,
conjurados com a mais poderosa magia de Salomão não puderam escapar das
enfermidades. Não faltou fé, nem magia, a ferida foi proferida no único lugar
desprotegido não foi causado por inimigo nem por ambição desconhecida. Com todo
o cuidado uma pessoa foi escolhida como a única guardiã do alicerce do castelo, também munida dos artefatos, mas jamais, jamais poderiam imaginar que temendo o frio e as longas noites de
inverno entregaria o tesouro da fortaleza em troca de um momento aquecido, um afago do ego. E pra surpresa dos demais a fortaleza partiu-se em milhões de pedaços.
Mas a fé não faltou a todos, foi
corrompida, profanada, mas a magia, os instintos se transformaram, a energia agora
precisava se adequar para reerguer cada pedaço destruído. A chama dos eternos não
se apaga, muda de cor, se adapta à cada nova necessidade. Naquele lugar onde residiam as rotinas de inverno agora fazia-se necessárias as lágrimas e muito suor para reconstruir alguma proteção.
Aos poucos o
universo se encarregou-se de desembaraçar os poros, a música, a mística, os
arrepios, as esferas de energia aos poucos voltaram a se mover, diferentes, com
novos movimentos, em uma nova sintonia, uma nova frequência.
Com o novo
trabalho imposto e disposto era hora de agradecer aos Anjos e todos os amigos
etéreos que travam a batalhas épicas para manter os demônios agora alimentados
longe das ruínas, até reerguer a
torre.
O tesouro que
estava enterrado foi exposto, entregue, dilacerado. A chave que abre as portas
do paraíso também abre a porta do inferno. Esta lição foi embriagada, e a
razão, seduzida.
A lição foi dada, confiar em tudo o que não vemos, no instinto mais puro, pois enquanto a visão nos seduz, a razão nos ilude. Enquanto o amor mantém a vida, sua perda instiga a morte. O ódio, a decepção,
a vingança, a insegurança, a cólera, e todos os demônios foram alimentados, mas
é preciso ter fé na legião que guarda estas ruínas, que sejamos fortes como o juramento
do justo. Não somos um nem dois, somos duzentos em eterno retorno destinados a
semear, chorar, sorrir e viver.
Na Origem, Samyaza
pagou pelo seu amor, foi julgado e condenado a sofrer pela eternidade, se esta é
nossa sina, que assim seja. A vida é nosso presente, e por esta maldição de
envelhecer, perder, morrer e voltar sem lembranças que trocamos nossa
divindade. Aos românticos cabe o mundo terreno aos demais tudo mais.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Tarde? Cedo? Para que? Quem disse? Porque?
Não sei, mas temos que mudar.
Mudar aqui em mim, acomodar as coisas, baixar a cabeça, tirar o sorriso, engolir uns sapos, enxugar os olhos, respirar fundo e refrescar a mente...
Mudar, transforma-se, abrir e fechar portas, caminhos, etc...
É assim, isso é viver, pra amanhã ou depois provar o verdadeiro sabor de levantar a cabeça, sorrir, cospir uns sapos, fitar o horizonte e deixar a mente criar.
Ame a vida pelo exercício, se você tem bens, saúde e tempo suficiente para ler um e-mail como esse tenha certeza que é uma pessoa abençoada.
Não sei, mas temos que mudar.
Mudar aqui em mim, acomodar as coisas, baixar a cabeça, tirar o sorriso, engolir uns sapos, enxugar os olhos, respirar fundo e refrescar a mente...
Mudar, transforma-se, abrir e fechar portas, caminhos, etc...
É assim, isso é viver, pra amanhã ou depois provar o verdadeiro sabor de levantar a cabeça, sorrir, cospir uns sapos, fitar o horizonte e deixar a mente criar.
Ame a vida pelo exercício, se você tem bens, saúde e tempo suficiente para ler um e-mail como esse tenha certeza que é uma pessoa abençoada.
Powerless (Nelly Furtado)
Sem Forças
Pinte meu rosto em suas revistas
Faça ele parecer mais branco do que é
Pinte-me de acordo com seus sonhos
Ponha fora minha etnicidade
Queime qualquer conceito que eu
Possa ter uma paixão por dentro pra defender
E diga simplesmente o que está em minha mente
Que não ofende o seu poder
Porque essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Então diga o que quiser
Diga o que quiser
Eu vi o rosto dela lá fora hoje
Gasto pelo tempo, parecendo estar na moda
Tiraram sua paixão e seu olhar e fizeram um pôster
Agora são os mocassins que exibimos
Nós pegamos a cultura e a modificamos
Talvez apenas para distorcer o que estamos
escondendo
Porque essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Mas diga o que quiser
Diga o que quiser
Diga, diga, yeeah
Hey você, aquele lá fora, você nunca vai entrar,
entrar?
Hey você, aquele que não se adapta, como você, como
você vai entrar?
Hey você, aquele lá fora, você nunca vai entrar com
o seu
Dente quebrado, queixo quebrado, amuleto quebrado?
Sim, essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Porque essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Porque essa vida é muito curta
Pra vivê-la só pra você
Mas quando você se sentir tão sem forças
O que você vai fazer?
Diga o que quiser (A vida)
Diga o que quiser (É muito curta)
Diga o que quiser (Só pra você)
Diga o que quiser
Diga o que quiser (Se sentir sem forças)
Diga, diga, diiiiga (Vai fazer)
A vida é muito curta
Só pra você
Se sentir sem forças
Vai fazer
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Não existe maior valor do que o amor.
Amar e ser amado,
ser amado ou simplesmente amar.
O amor nos permite enxergar tão longe
que olhos de todas as cores jamais alcançarão.
Os olhos traem assim como a mente, mas não o amor.
Nascemos do amor, com amor e para o amor, seja ele prático, tácito, teórico ou imenso, justo, conturbado, confortante ou intenso, sempre será nosso estranho passageiro, pronto para dizer a qualquer momento:
_ Pode parar, eu desço aqui...
Amar e ser amado,
ser amado ou simplesmente amar.
O amor nos permite enxergar tão longe
que olhos de todas as cores jamais alcançarão.
Os olhos traem assim como a mente, mas não o amor.
Nascemos do amor, com amor e para o amor, seja ele prático, tácito, teórico ou imenso, justo, conturbado, confortante ou intenso, sempre será nosso estranho passageiro, pronto para dizer a qualquer momento:
_ Pode parar, eu desço aqui...
Nos acostumamos a construir nossa fortaleza com pedras sólidas, com o afeto de outros, com tudo o que o este plano, concreto, físico nos oferece. Esquecemos que a oferta é temporária. É temporária porque tudo o que foi feito neste mundo é estado transitório. Desde a liga metálica mais resistente até o amor são estados, do físico ao etéreo por maior distinção que possa ser feita, são estados transitórios, uns mais voláteis que outros, mas transitórios.
Como encontrar força? Como resistir ao massacre de nossas jóias? Desapegar seria ilógico, nascemos para amar, sentir, sorrir e chorar, isso é viver.
Toda dor, todo castelo desmoronado, cada pedra jogada no lago precisa ser transformada em aprendizado, mas como? Não tenho resposta. Quem teria? A única certeza é que viemos pra isso pra provar das gangorras da vida, pra inundar o coração de esperança e planos em um momento e perder a linha do horizonte logo em seguida.
Sim, essa foi a escolha que fizemos antes de nascer, por isso nosso amor maior sempre será de Deus.
Nos piores momentos me encontro com Ele pra lembrar que algo maior foi estabelecido. Essa é minha força, essa é minha fé.
Como encontrar força? Como resistir ao massacre de nossas jóias? Desapegar seria ilógico, nascemos para amar, sentir, sorrir e chorar, isso é viver.
Toda dor, todo castelo desmoronado, cada pedra jogada no lago precisa ser transformada em aprendizado, mas como? Não tenho resposta. Quem teria? A única certeza é que viemos pra isso pra provar das gangorras da vida, pra inundar o coração de esperança e planos em um momento e perder a linha do horizonte logo em seguida.
Sim, essa foi a escolha que fizemos antes de nascer, por isso nosso amor maior sempre será de Deus.
Nos piores momentos me encontro com Ele pra lembrar que algo maior foi estabelecido. Essa é minha força, essa é minha fé.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Projeto Lei de Resgate Moral
É notória a relação entre as
disparidades sociais e a violência. Em países pobres é comum os governantes
imporem regimes militares e vitalícios pois manter-se no governo figura como a única
alternativa para prover um futuro "digno" aos descendentes, ao menos é o que
configura-se por exemplo no Sudão. O que há de nobre na intervenção da Onu
nestes países mitigando os impactos sociais de uma guerra civil velada pela
opressão do estado, também há de improdutivo para a mudança de paradigma. Precisamos criar condições e ensinar a pescar. Dar o peixe não é solução para quem tem fome todos os dias.
Quanto mais caviar vai para o
lixo na casa grande mais crianças choram de fome nas favelas. Não há sociedade
sem a instituição da família, não há posse que condicione o direito de perpetuação
da espécie e não há decência em um homem que não vende sua dignidade para matar
a fome de seus filhos.
A violência é um sintoma
calculado, um problema admitido que um grupo dominante tenta perpetua para
justificar um excesso de conforto verdadeiramente imoral, desumano, insano.
O que se faz necessário para a
humanidade é uma mudança de pensamento social, uma mudança de comportamento
vertical. É tardia a tomada de consciência de que a coisa
pública é dever de todos e não oportunidade de enriquecimento dos políticos e
partidos oportunistas.
O dilema entre o poder da
riqueza da burguesia e a riqueza dos governantes é um embaraço da idade das
trevas que ainda trazemos conosco. Quando nossa sociedade vai evoluir
socialmente? Quando vamos aceitar as diferenças entre criação de frentes de trabalho e emprego da mera exploração da máquina e parar de pregar acertos apenas no
quintal dos vizinhos?
O empreendedor é aquele que
conquista a riqueza pelo fruto do trabalho, é aquele que arrisca, que sofre,
que não reconhece as dificuldades como impedimento, mas como oportunidades e é
deles a riqueza quando prosperam.
A coisa pública não é
instrumento de riqueza nem deve se equiparar com a riqueza da burguesia, não é
campo para quem é apaixonado pelo patrimônio, mas para quem é apaixonado pela
sociedade e ainda acredita em uma mudança no comportamento social.
Platão acreditava que existiam três espécies de
virtudes:
·
A primeira virtude era a da sabedoria, deveria ser a
cabeça do Estado, ou seja, o governante, pois possui caráter de ouro e utiliza
a razão.
·
A segunda espécie de virtude é a coragem, deveria ser
o peito do Estado, isto é, os soldados ou guardiões da pólis, pois sua alma de prata é imbuída de vontade. E, por fim,
·
A terceira virtude, a temperança, que deveria ser o
baixo-ventre do Estado, ou os trabalhadores, pois sua alma de bronze orienta-se
pelo desejo das coisas
sensíveis.
O que há de errado? Tudo. São
poucos aqueles eleitos que conquistaram o cargo por obras ou ideias, hoje são
eleitos pelo partido, pelas convenções, pela melhor propaganda. O mais tocante
é pensar que elegemos como deputado um palhaço de ofício e de tanta nobreza que
circo lhe proveu hoje envergonha-se da máquina pública dos salários recebidos
pelo pouco ou nenhum compromisso com a polis oferecido em troca.
É neste cenário de distorção da
moral e organização do estado que estarei desenvolvendo atenção especial... rumo à formatação de um projeto...
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Hayley, sempre linda, sua voz é incomparável,
os meninos são ótimos, porém o baterista destoa dos
demais, senti muito a falta dos irmão Farro na banda. Porque trocaram os
arranjos de piano pelos tons eletrônicos do teclado? Para suprir a falta dos
acordes de Josh?
A poderosa bateria de Zac bombeava o sangue enquanto
que a guitarra de Josh inflamava a doce voz de Hayley na solidez do baixo de Jeremy
enquanto Taylor sustentava a melodia. Senti a falta de Josh também como backing vocal
que dava o equilíbrio de uma segunda voz em harmonia perfeita com Hayley. A Antiga fórmula
era sim perfeita. Saudosismo? Não, de modo algum, isso é senso crítico.
Respeito o trabalho do produtor da banda e
entendo que as escolhas comerciais precisam ser tomadas, e respeitadas pelo
grupo afinal o produtor também é parte da banda, mesmo que alguém que não
concorde com algo, é necessário fazer escolhas, pois todas escolhas são
transitórias. Hoje fazemos de um jeito porque é melhor pra todos, se não der
certo, amanhã fazemos de outro jeito. A separação foi sim falta de habilidade ou
maturidade para lidar com diferenças de opinião. Claro que estes astros
independem uns dos outros para fazer sucesso, mas no fim o que os fãs do rock
querem são Chickenfoot’s, são os
grandes encontros, então porque fugir de um encontro que aconteceu nas origens
da banda? Quem não assistiu o reencontro de Jimmy Page e Robert Plant? E quem
não agradece aos deuses do Rock pelos anos inseparáveis do ACDC e do Rolling
Stones? Qual roqueiro não sonhou em ver David Gilmore e Roger Waters compondo
juntos outra vez?
O disco novo é muito bom, porém quem
realmente ama Paramore terá coragem de ser honesto pra dizer que a banda ainda
não está completa. Banda completa é aquela que possui uma única energia, assim
como o inesquecível cometa que passou em The Final Riot.
Em Now a falta de um guitarrista solo tentou
ser suprimida com arranjos de teclado e outros efeitos como backing vocals. A
pegada da bateria não acompanha a energia do trio, com algumas exceções. As
músicas solo são uma marca clara que Hayley ainda é a nossa borboleta de fogo,
nosso cometa. A velha marca da banda está presente sem questionamentos em Part
II e Be Alone.
Fast in my car: ótimo. Porem é inevitável
notar o excesso de efeitos, é uma música para duas guitarras. A música conquista
pelo ritmo, melodia e acordes de Hayley.
Now: ótima, porém nesta música a falta de personalidade
na bateria justificou a utilização de percussão eletrônica. Fala sério...
Grow Up: ótima melodia, excesso de
sintetizadores.
Daydreaming: ótimo. (mas preferia mais força
na bateria e trocaria o acompanhamento do teclado por acordes de guitarra)
Moving on: perfeito. Tem algo mais perfeito
que a voz da nossa deusa acompanhada seja de um piano, um banjo ou qualquer
outro som tão puro quanto a sua voz? Amo você!
Ain’t it fun: ótimo. Relembra bem o primeiro
disco da banda, claro que os backing vocals são uma novidade. Reparem que o
teclado grave na base do coral novamente preenchem temporariamente o espaço
ainda vago deixado por uma segunda guitarra.
Part II: perfeito. Totalmente Riot, uma
continuação justificada. Repare que nesta música o teclado imita o solo de
guitarra do nosso velho amigo no refrão.
Last Hope: perfeito. Apesar da bateria continuar sendo
burocrática, destoando.
Still into you: Hayley... ahh... Hayley… ethernal butterfly… perfeito.
Anklebiters: perfeito. Parabéns especial ao
baterista que deu aquela pegada a mais aqui.
Holiday: Yes... i wanna get a holiday with someone we knows... :) … logicamente
perfeito.
Proof: ótimo. Porém ainda acho que arranjos
de teclado não substituem arranjos de uma boa guitarra.
Hate to see your heart break: perfeito.
Crazy girls: perfeito.
I’m not angry anymore: perfeito.
Be alone: perfeito. Riot.
Future: ótimo. A mistura foi algo realmente
supreendente, queria esta bateria e arranjos no resto do disco.
Eu
amo Paramore, e vocês?
terça-feira, 19 de março de 2013
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